Rússia e Ucrânia realizaram nesta quinta-feira (14) uma nova troca de prisioneiros, libertando 84 pessoas de cada lado, um dia antes da reunião entre o ditador Vladimir Putin e o presidente dos EUA, Donald Trump, no Alasca. O Ministério da Defesa russo informou que seus militares retornaram por Belarus, onde recebem “atendimento médico e psicológico”.
A mediação humanitária foi conduzida pelos Emirados Árabes Unidos. Do lado ucraniano, o presidente Volodymyr Zelensky confirmou a repatriação de militares e civis, incluindo pessoas capturadas antes mesmo da invasão russa em 2022. Segundo ele, quase todos necessitam de cuidados médicos e reabilitação.
O intercâmbio ocorre no contexto dos acordos firmados em 2 de junho, em Istambul, que já resultaram em oito trocas nos últimos dois meses. O Kremlin havia condicionado novas negociações diretas com Kiev à conclusão das trocas previstas.
A operação desta quinta-feira adiciona um elemento diplomático relevante às vésperas do encontro entre Putin e Trump nesta sexta-feira (15), que terá como prioridade o entendimento de bases para negociação de um cessar-fogo na guerra da Ucrânia.
Fonte: Revista Oeste
