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Zambelli entra na lista da Interpol


O programa Entrelinhas desta quinta-feira (5) destaca os abusos do ministro Alexandre de Moraes (ST). A Interpol incluiu nesta quinta-feira (5) o nome da deputada Carla Zambelli (PL-SP) na Difusão Vermelha, tornando-a foragida internacional procurada em 196 países. A medida atende a um pedido da Polícia Federal, em cumprimento à determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que decretou a prisão preventiva da parlamentar.

Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão pelo STF por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Após a decisão, ela deixou o Brasil, anunciando nas redes sociais que iria para a Itália, onde possui cidadania, mas atualmente está nos Estados Unidos. Com a inclusão de Zambelli, a Difusão Vermelha da Interpol passa a ter 72 brasileiros como foragidos internacionais, sendo sete mulheres.

O ex-deputado ítalo-brasileiro, Luis Roberto Lorenzatto, analisa se a Itália poderá conceder asilo ou extraditar a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). A deputada está com pedido de prisão aberto contra ela, após sair do Brasil. O deputado italiano Angelo Bonelli, do partido de esquerda Europa Verde, de oposição à primeira-ministra Giorgia Meloni, afirmou nesta quarta-feira (4) que pediu ao governo da Itália que extradite para o Brasil a Zambelli, que anunciou que pretende ir para o país europeu.

“Desconfiar da Justiça Eleitoral é um direito”

O ministro do STF, André Mendonça, afirmou que “desconfiar da Justiça Eleitoral é um direito”, assim como questionar a existência de Deus ou a ida do homem à Lua. Durante o julgamento sobre a responsabilização das redes sociais, defendeu que mentir não é crime, embora seja errado, e que cabe ao Judiciário avaliar caso a caso. Mendonça reforçou a defesa da liberdade de expressão como direito coletivo e afirmou que não é papel do Supremo legislar sobre redes sociais, e sim do Congresso Nacional, que deve discutir e decidir sobre o tema, preservando a democracia e as liberdades.

Freire Gomes admite incerteza sobre Filipe Martins estar presente em reunião do “golpe”

Em seu depoimento, Freire Gomes relatou que Bolsonaro convocou reuniões no Palácio da Alvorada para discutir possíveis medidas como Garantia da Lei e da Ordem (GLO), estado de defesa e estado de sítio, visando contestar o resultado eleitoral. Em uma dessas reuniões, realizada em 7 de dezembro de 2022, Filipe Martins teria lido uma minuta de decreto que previa tais medidas. No entanto, o general afirmou que não conhecia Martins pessoalmente e que sua presença foi mencionada de forma incerta, utilizando expressões como “parece que Filipe Martins estava lá”. Além disso, não há provas documentais que vinculem diretamente Martins à elaboração da minuta.

Janja faz caça às bruxas por vazamento de agenda em Paris

A primeira-dama Janja da Silva demonstrou insatisfação após o vazamento de um evento promovido pela ApexBrasil em Paris, que contou com a presença de estilistas brasileiras e da primeira-dama francesa, Brigitte Macron. O objetivo do encontro era promover a moda brasileira no mercado europeu. Após a divulgação da agenda pelo site “Metrópoles”, assessoras de Janja e de algumas ministras iniciaram uma investigação para identificar a origem do vazamento. Em resposta, Janja publicou em seu Instagram uma descrição genérica do evento, destacando-o como uma iniciativa de empreendedorismo feminino. Sua assessoria lamentou a forma como a mídia abordou o encontro, ressaltando a importância de valorizar a cultura e a moda brasileira em um cenário internacional.

Acompanhe esses e outros destaques da política, com análises afiadas, no programa Entrelinhas, às 15h, no YouTube da Gazeta do Povo.



Fonte: Revista Oeste

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