Os vereadores Chico Nogueira (PT), Benedito Furtado (PSB) e Débora Camilo (Psol) pressionam o governo Rogério Santos por esclarecimentos sobre denúncias contra o secretário de Desenvolvimento Social, Elias Júnior. Segundo reportagens recentes, funcionários da pasta relatam restrições na alimentação de usuários dos abrigos municipais, além de outros problemas na gestão da secretaria.
A situação já foi levada ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), enquanto a Prefeitura afirma ter prestado todas as informações solicitadas pela Promotoria.
Denúncias e cobranças
De acordo com os relatos, houve uma redução drástica na quantidade de comida servida a crianças, idosos, famílias e pessoas em situação de rua nos abrigos municipais. Funcionários afirmam que a alimentação estaria abaixo do recomendado pela Seção de Nutrição da própria Secretaria, o que gerou indignação.
O vereador Chico Nogueira criticou a situação:
“É inadmissível que usuários de abrigos da nossa cidade estejam recebendo menos comida. O atual secretário Elias Júnior precisa dar respostas! Vou cobrar soluções para garantir dignidade às pessoas em situação de vulnerabilidade.”
Benedito Furtado questionou a capacidade do secretário para gerir a pasta:
“Ele não tinha afinidade com a Secretaria dos Portos e agora ocupa a de Desenvolvimento Social sem identidade ou habilidade para a função. O prefeito precisa refletir sobre essa escolha.”
Débora Camilo foi ainda mais incisiva e pediu a convocação do secretário para esclarecimentos:
“É um absurdo que uma cidade que arrecada mais de cinco bilhões por ano raciona comida nos abrigos. Não podemos permitir que pessoas saiam das ruas para passar fome dentro de um equipamento público de acolhimento.”
Posicionamento da Prefeitura
A Secretaria de Desenvolvimento Social afirma que Elias Júnior está aprimorando e expandindo os serviços oferecidos, negando qualquer intenção de fechamento de unidades. Sobre as refeições, informou que ajustes estão sendo feitos para alinhar a alimentação ao recomendado e evitar desperdícios.
As denúncias seguem sob análise do MP-SP, que deve investigar as alegações de racionamento de comida e outras falhas na gestão da pasta.
Fonte: Diário do Litoral