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Vance diz que EUA não descartam aplicar sanções à Rússia


O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, afirmou neste domingo (24) que a imposição de novas sanções à Rússia para pressionar o ditador Vladimir Putin a acabar com a guerra na Ucrânia não está fora de questão.

“Não, as sanções não estão fora de cogitação. Mas tomaremos essas decisões caso a caso”, disse Vance em uma entrevista à emissora NBC News.

Para Vance, os russos não querem um cessar-fogo por motivos complexos.

“Nós, é claro, pressionamos por um cessar-fogo. Mas, insisto, não controlamos o que a Rússia faz. Se tivéssemos [controle], a guerra já teria terminado há sete meses. O que acreditamos, entretanto, é que ainda temos muitas cartas na manga. O presidente dos Estados Unidos tem muitas cartas para jogar para pressionar e tentar acabar com esse conflito, e é isso que vamos fazer”, declarou.

O vice-presidente comentou ainda que continua confiante de que os EUA podem negociar o fim da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, tendo visto “algumas concessões significativas de ambos os lados apenas nas últimas semanas”.

Na sexta-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, também reiterou sua ameaça de sanções contra a Rússia, uma semana após a cúpula no Alasca com o ditador russo, para discutir o fim da guerra.

Na segunda-feira passada, Trump se reuniu com o presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, e líderes europeus, e anunciou sua intenção de realizar uma cúpula bilateral entre Putin e Zelensky ou trilateral, com o republicano incluido.

Vance também disse na entrevista que as garantias de segurança para a Ucrânia não incluirão a presença de militares americanos no local.

“O presidente [Trump] foi muito claro. Não haverá soldados [americanos] em solo ucraniano, mas continuaremos a desempenhar um papel ativo para assegurar que os ucranianos tenham as garantias de segurança e a confiança de que precisam para acabar com a guerra”, acrescentou.

O vice-presidente também falou sobre o ataque de mísseis russos no oeste da Ucrânia nesta semana, que atingiu uma fábrica de eletrônicos de propriedade de uma empresa norte-americana.

“Não gosto disso. Mas isto é uma guerra, e é por isso que queremos acabar com a matança. Os russos fizeram muitas coisas das quais não gostamos. Muitos civis foram mortos. Condenamos isso desde o início”, completou.



Fonte: Revista Oeste

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