O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou nesta segunda-feira (11) que quer organizar uma reunião entre o ditador da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, após seu encontro com o líder russo, que acontecerá na sexta-feira (15) no Alasca.
Na semana passada, ao anunciar a líderes europeus a intenção de se reunir com Putin (encontro que depois foi confirmado para a próxima sexta-feira), Trump disse que, após o encontro com o ditador do Kremlin, planejava realizar em seguida uma reunião com o russo e Zelensky.
A confirmação do encontro apenas entre Trump e Putin no Alasca irritou o presidente ucraniano, que disse que qualquer decisão sem a presença de representantes de Kiev já “nasce morta”.
Trump indicou nesta segunda-feira que acredita que as conversas com Putin serão “construtivas” e adiantou que “imediatamente, talvez no avião, talvez ao sair da sala” do encontro, ligará “para os líderes europeus e para Zelensky”.
Em uma coletiva de imprensa hoje na Casa Branca, o presidente americano afirmou que não sabe se estará ou não presente na futura conversa entre os governantes das duas nações em guerra, mas ressaltou: “Em última instância, vou reunir os dois em uma mesma sala”.
“Esta é uma guerra que nunca deveria ter ocorrido, mas falarei com Zelensky. A próxima reunião será com Zelensky e Putin, ou com Zelensky, Putin e eu. Estarei lá se precisarem de mim, mas quero agendar uma reunião entre os dois líderes”, garantiu.
Trump insistiu que falará com seus aliados europeus e com Zelensky, antes e depois da reunião com Putin, para informá-los sobre o “tipo de acordo” de paz que o chefe do Kremlin busca, ao mesmo tempo em que ressaltou que não se intrometerá no pacto que as duas partes poderiam aprovar. “Não cabe a mim, cabe a eles decidir o que assinar”, alegou.
Na coletiva, Trump disse que quer que a Rússia devolva parte do território ocupado na Ucrânia.
“Vamos mudar as linhas, as linhas de batalha. A Rússia ocupou uma grande parte da Ucrânia. Eles ocuparam alguns territórios muito importantes. Vamos tentar recuperar parte desse território para a Ucrânia”, disse o presidente americano.
Fonte: Revista Oeste