Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, declarou na rede social Truth que conversou com Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil. Na publicação, realizada nesta segunda-feira, 6, o político americano definiu a ligação como “muito boa”.
De acordo com Trump, uma reunião entre os dois ocorrerá “em um futuro não muito distante, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos”. O assunto girou entre economia e comércio entre os países — os EUA têm aplicado tarifas comerciais em todo o mundo.
Na postagem, o presidente americano afirma:
“Nesta manhã, eu fiz uma chamada telefônica muito boa com o presidente Lula, do Brasil. Nós discutimos muitas coisas, mas a conversa focou principalmente na economia e no comércio entre os dois países. Nós teremos novas discussões e nos reuniremos em um futuro não muito distante, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Eu gostei da ligação telefônica — nossos países irão muito bem juntos!”
Trump e Lula conversaram por aproximadamente 30 minutos. O chefe de Estado brasileiro pediu o fim da sobretaxa de 50% imposta pelo governo americano a produtos brasileiros. A iniciativa de conversar foi do político americano, que agora tem o número direto de Lula para diálogo sem intermediários.
Não há outras reuniões agendadas entre ambos. Todavia, o presidente brasileiro propôs um encontro na Cúpula de Asean, na Malásia, no fim deste mês, e também se disponibilizou para viajar até os EUA.
Em nota, o Palácio do Planalto informou:
“O presidente Trump designou o secretário de Estado Marco Rubio para dar sequência às negociações com o vice-presidente Geraldo Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Fazenda Fernando Haddad.”
Durante conversa com jornalistas, o vice-presidente Geraldo Alckmin celebrou a conversa entre Trump e Lula. Ele, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, afirmou:
“O presidente Lula destacou a disposição do Brasil para o diálogo e para a negociação. […] Nós somos muito otimistas que vamos avançar para o ganha-ganha, nessa relação com investimentos recíprocos e equacionamento da questão tarifária.”
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Fonte: rollingstone.com.br
