PUBLICIDADE

Trajetória de Nelson Motta, ícone da cultura brasileira, ganhará cinebiografia


A vida e a obra de Nelson Motta, uma das figuras mais prolíficas e influentes da cultura brasileira, serão levadas para as telas de cinema. O projeto, uma cinebiografia baseada em sua autobiografia de 2020, De cu pra lua, acaba de ser anunciado e contará com um time de peso na produção.

A direção ficará a cargo de Lírio Ferreira, conhecido por filmes como Baile Perfumado e Árido Movie, enquanto o roteiro é assinado por Walter Macedo Filho. O longa-metragem promete traduzir em imagens a intensidade de uma carreira que atravessa música, jornalismo, literatura e televisão.

Inspirado no livro de memórias De cu pra lua: Dramas, comédias e mistérios de um rapaz de sorte, o filme mergulhará nas histórias pessoais e profissionais que moldaram não apenas a trajetória de Motta, mas também momentos cruciais da cultura nacional.

Na obra, lançada durante a pandemia, o autor revisita sua juventude e momentos marcantes com um tom íntimo e bem-humorado, conectando suas experiências à história recente do Brasil. Ao comentar sobre a adaptação, Nelson Motta expressou o desejo de que o público se divirta com sua jornada.

“Queria ver retratado o meu amor pela aventura e o risco e com o que me ensinou mesmo quando deu errado, e fui aprendendo com o humor”, afirmou.

O diretor Lírio Ferreira celebrou a oportunidade de comandar o projeto, revelando uma admiração antiga pelo biografado. “Quando eu era menino, vi Nelson Motta na televisão e queria ser como ele. Um sujeito dócil, inteligente, carismático, bonito e que sabia de tudo. Daí sinto uma honra tamanha poder olhar e se aproximar dessa figura que embala tantas pessoas”, comentou o cineasta.

Com uma carreira que se estende por décadas, Nelson Motta consolidou-se como um verdadeiro polímata. Nascido em São Paulo em 1944, iniciou como jornalista e crítico musical, mas logo expandiu seu talento. Como compositor, é autor de mais de 300 músicas, incluindo sucessos atemporais como “Saveiros” (com Dori Caymmi), “Dancin’ days” e “Como uma onda” (ambas com Lulu Santos).

Além disso, foi produtor de discos icônicos de artistas como Elis Regina e Marisa Monte, e autor de best-sellers como Vale Tudo: O Som e a Fúria de Tim Maia, solidificando seu papel como um cronista indispensável da história cultural do Brasil.

LEIA TAMBÉM: A resposta de Frank Ocean sobre um suposto novo álbum


Jornalista em formação pela Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo, Giulia Cardoso começou em 2020 como voluntária em portais de cinema. Já foi estagiária na Perifacon e agora trabalha no núcleo de cinema da Editora Perfil, que inclui CineBuzz, Rolling Stone Brasil e Contigo.



Fonte: rollingstone.com.br

Leia mais

PUBLICIDADE