Torcida do Santos protestou após o empate do Santos contra o Fortaleza na Vila (Crédito: Raul Baretta/SantosFC)
O empate por 1 a 1 contra o Fortaleza, na Vila Belmiro, não impediu que a tensão voltasse a tomar conta do ambiente no Santos. Ao final da partida, parte da arquibancada protestou contra a diretoria, com gritos direcionados ao presidente e pedidos para que o elenco “honrasse a camisa”. A Torcida Jovem puxou as principais manifestações, deixando claro que a situação na tabela e a instabilidade do clube aprofundam o clima de cobrança.
Dentro de campo, o Santos teve dificuldades no primeiro tempo, sofreu o gol após jogada construída pelo Fortaleza e viu o adversário criar chances perigosas em transições rápidas. Na etapa final, com alterações e postura ofensiva mais agressiva, o time reagiu e chegou ao empate com Adonís Frías, após cruzamento que desviou em Bruno Pacheco. A melhora, porém, não foi suficiente para mudar o sentimento da torcida, que esperava uma vitória em um confronto direto na parte de baixo da tabela.
Com o resultado, o Santos chega a 33 pontos e permanece como o primeiro time fora da zona de rebaixamento, em 16º lugar. A margem é mínima e a pressão é crescente. Além da necessidade de pontuar, o clube enfrenta um cenário de desconfiança interna e externa, com questionamentos sobre direção, planejamento e sustentação esportiva na reta final.
O calendário também contribui para o clima tenso. Nas próximas quatro rodadas, o Santos terá pela frente adversários da parte alta da tabela, incluindo clássicos e jogos fora de casa. O próximo compromisso já é um desses: na quinta-feira, o time encara o Palmeiras no Allianz Parque.
Fonte: Placar


