The Cure deu aos fãs motivos para vibrar: a banda atualizou discretamente sua biografia oficial com uma revelação significativa — 13 novas músicas já foram gravadas para um próximo álbum. Também haverá um filme-concerto do show realizado no Troxy, em Londres.
Segundo a biografia atualizada, “em março de 2025, a banda voltou aos estúdios Rockfield para gravar 13 novas canções como continuação” ao álbum Songs of a Lost World. Além disso, Robert Smith já trabalha na reedição e remasterização do filme The Show of a Lost World.
Essa movimentação acontece pouco depois do último álbum da banda, Songs of a Lost World (2024), o primeiro com material inédito desde 4:13 Dream (2008). Vale lembrar que esse disco foi acompanhado por um álbum ao vivo: Songs of a Live World: Troxy London MMXXIV, gravado justamente no show de lançamento no Troxy.
A edição de remixes também ganhou espaço em 2025: Mixes of a Lost World, lançado em junho, reúne releituras do disco de 2024 feitas por nomes como Four Tet e Paul Oakenfold, entre outros. A banda doou os direitos de gravação desse álbum para a ONG War Child UK.
Expectativas para 2026
Se essas 13 faixas forem parte de um álbum completo, isso marcaria uma retomada consistente da banda em estúdio, algo comentado desde o lançamento de Songs of a Lost World. Durante a promoção desse álbum, Smith mencionou que outro disco “virtualmente pronto” existia como plano futuro. Ele também comentou que não pretendia voltar a fazer turnês sem ter esse material finalizado.
A expectativa cresce porque The Cure já anunciou diversas datas para o verão de 2026, incluindo festivais como Primavera Sound e outros shows no Reino Unido e Irlanda. Essa agenda sugere que o novo álbum pode servir como base para uma nova etapa de turnê, consolidando uma fase renovada da banda.
No aspecto conceitual, especula-se se a sonoridade seguirá a linha mais gótica, espacial e introspectiva de Songs of a Lost World ou se haverá experimentações, como já ocorreu ao longo da carreira do grupo.
Quanto ao filme-concerto do Troxy, esse tipo de registro pode entregar mais do que imagens: pode ser uma narrativa sobre essa nova fase da banda. Com montagens, material de bastidores e tratamento visual cuidadoso, o filme pode funcionar como ponte entre o passado mítico e o presente vibrante da banda.
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Kadu Soares é formando em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero, passa o dia consumindo música, esportes, filmes e séries. Possui um perfil no TikTok e um blog no Substack, onde faz reviews de projetos musicais.
Fonte: rollingstone.com.br