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SV elimina 75 toneladas de lixo com ajuda das ecobarreiras


Iniciativa é realizada em parceria com a Prefeitura e a cooperativa Cooperscar

Mais de 75 toneladas de resíduos sólidos foram coletadas pelas ecobarreiras em São Vicente, em dois anos. A instalação dos equipamentos ocorreu em 2023, quando o Município firmou um termo de colaboração com a cooperativa Cooperscar Tortugas Ambiental, com a finalidade de construir dois canais de drenagem na Cidade e a coleta de resíduos no estuário do Mar Pequeno por meio de embarcação.

As atividades desenvolvidas integram o Projeto Ecomar – Combate ao Lixo no Mar e foram concluídas em março deste ano, contabilizando o balanço das 75 toneladas no período. Dessas, 63 toneladas foram rejeito, encaminhado ao aterro sanitário, e 12 toneladas foram de materiais recicláveis, como vidro, plástico e metal, encaminhadas à cooperativa de reciclagem.

Ecobarreiras

As ecobarreiras consistem em estruturas flutuantes que funcionam como barreiras para impedir que resíduos cheguem ao estuário.

O descarte irregular de materiais sólidos em recursos hídricos, como canais e córregos, pode acarretar diversos prejuízos ao entorno. A contaminação se manifesta de várias maneiras, desde a poluição visual até alterações químicas e biológicas na água.

Locais com esse tipo de acúmulo, durante períodos de chuva, dificultam o curso das águas, provocando enchentes e alagamentos, que eventualmente podem gerar tragédias. O tempo de decomposição dos materiais varia consideravelmente, de meses até milhares de anos, dependendo de sua natureza. Itens como garrafas de plástico podem levar até 450 anos para se decompor.

Espécies marinhas, como plânctons, moluscos, aves, tartarugas e mamíferos, enfrentam riscos de envenenamento, distúrbios comportamentais, fome e asfixia como resultado do descarte irregular de resíduos sólidos. Materiais plásticos, como embalagens de salgadinhos, redes abandonadas e sacolas plásticas, são ingeridos por animais marinhos como aves marinhas, tartarugas e golfinhos, podendo causar o óbito do animal.

Para realizar o descarte corretamente, recomenda-se, primeiramente, a separação entre os recicláveis (plástico, metal, vidro e papel) e os não recicláveis (fraldas, fronhas, travesseiros, comida etc.). Após essa separação, deve-se procurar um centro de reciclagem ou Ecoponto para os materiais reutilizáveis e, no caso de pequenas quantidades de não reutilizáveis, aguardar a coleta domiciliar. Para resíduos de grande volume, recomenda-se utilizar o serviço da prefeitura denominado Cata-Treco.



Fonte: Jornal Da Orla

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