O embate entre os Poderes esquenta em Brasília, com o Congresso Nacional avançando em propostas para limitar decisões monocráticas do Supremo Tribunal Federal (STF), que por sua vez toma medidas controversas e amplia seu quadro de funcionários. Enquanto isso, o governo federal corre contra o tempo para fechar um rombo fiscal de R$ 27 bilhões. Paralelamente, o cenário para 2026 começa a se desenhar com a confirmação do presidente Lula de que disputará a reeleição.
Aqui está o resumo diário das notícias de política:
Debates sobre o STF marcam a pauta em Brasília
O debate sobre o poder do Supremo Tribunal Federal (STF) está em alta. O senador Rodrigo Pacheco defendeu a limitação de decisões monocráticas. Um projeto com o mesmo objetivo pode ser votado em breve no Congresso.
Enquanto isso, o STF formou maioria para autorizar nomeação de parentes em cargos políticos. A saída do ministro Luiz Fux de uma das turmas redesenha as forças na Corte. A Segunda Turma pode se tornar um contraponto ao ministro Alexandre de Moraes. O Senado também aprovou 160 novos cargos comissionados para o tribunal.
Governo busca R$ 27 bilhões para fechar as contas
O governo precisa de um ajuste fiscal de R$ 27 bilhões até dezembro. O objetivo é evitar um rombo nas contas públicas deste ano. A Câmara pode votar na próxima semana um pacote de corte de gastos e ajuste de arrecadação.
Mesmo com quase R$ 8 bilhões arrecadados pela alta do IOF, as contas seguem no vermelho. A fila do INSS também preocupa. Ela cresceu 114% desde o início do governo Lula, que prometeu zerá-la.
Lula confirma candidatura e cenário para 2026 se desenha
O presidente Lula confirmou que vai disputar a Presidência da República em 2026. Em outro movimento, Cabo Daciolo anunciou sua pré-candidatura ao mesmo cargo. O cenário político também viu a saída de Alvaro Dias do Podemos após oito anos.
Nas disputas estaduais, as movimentações também começaram. Pesquisas mostram JHC e Renan Filho empatados na disputa pelo governo de Alagoas. Em Santa Catarina, o governador Jorginho Mello lidera com mais de 40% das intenções de voto.
TSE arquiva inquérito contra Bolsonaro sobre urnas
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) arquivou um inquérito contra Jair Bolsonaro. A investigação era sobre ataques às urnas eletrônicas. O motivo do arquivamento foi a “inexistência de novos elementos” no caso.
Em outra frente, o ministro Alexandre de Moraes mandou notificar Paulo Figueiredo nos EUA. A ação investiga suposta participação em atos golpistas. Na Câmara, deputados aprovaram urgência para analisar um projeto que cria a bancada cristã.
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Fonte: Revista Oeste


