Split Fiction é o mais novo sucesso do mundo dos videogames. O jogo foi lançado há pouco mais de uma semana, no dia 6 de março, e acaba de atingir a marca de dois milhões de cópias vendidas.
Com destaque para as mecânicas de cooperação, em Split Fiction o jogador e um parceiro assumem os papéis de Mio e Zoe, duas escritoras presas em uma simulação das próprias ideias depois que uma tecnologia feita para roubar as criações delas dá errado. Para escapar com as memórias intactas, a dupla precisa trabalhar em equipe.
Mesmo com o sucesso, o fato de ter duas protagonistas femininas fez com que o jogo se tornasse alvo de críticas na internet, com críticas de que faria parte da cultura “woke”, termo usado para se referir, de forma irônica, às iniciativas preocupadas com práticas de inclusão e diversidade.
O que o criador de Split Fiction acha sobre o jogo ser “woke”
Responsável pela direção do game, Josef Fares falou sobre o assunto em uma entrevista ao canal do YouTube Fall Damage. Ele respondeu a um comentário afirmando que Split Fiction é “mais um jogo recheado de propaganda feminista”.
Que m*rda é essa? Acho que é porque são duas mulheres protagonistas. Isso foi baseado nas minhas filhas. Eu não me importo com o que você tem entre as pernas. Não me interessa. Bons personagens são o que importa.”
Na resposta, Fares também mencionou outros jogos de sucesso dirigidos por ele: Brothers: A Tale of Two Sons, A Way Out e It Takes Two. O produtor lembrou que nos dois primeiros, os protagonistas são homens, enquanto no último a dupla é formada por um homem e uma mulher. “Agora [em Split Fiction] são duas mulheres e todo mundo está reclamando? Pera aí, cara.”
Split Fiction está disponível para PlayStation 5, Xbox Series S|X e PC. No site agregador de avaliações Metacritic, o game recebeu a nota 91 — do total de 100 pontos possíveis. Com o sucesso, o jogo já aparece entre um dos fortes concorrentes ao prêmio de melhor do ano, que Josef Fares venceu em 2021 com It Takes Two.
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Fonte: rollingstone.com.br
