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Sincerão, Ancelotti provoca risos e desfaz pressão por estreia


Que Carlo Ancelotti é mundialmente admirado pela forma como lida com egos e problemas no futebol, não há surpesas. Nesta quarta-feira, 4, o treinador também aplicou a famosa “liderança tranquila”, tema de sua autobiografia lançada em 2018, para gerenciar a pressão que o cerca na véspera de sua estreia pela seleção brasileira. Sob olhares de mais de 100 jornalistas presentes a entrevista coletiva concedida no hotel Hilton Colón, em Guayaquil, Carleto provocou por diversas vezes risos nos presentes com um estilo “sincerão” pouco comum nas respostas.

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Questionado se estaria ansioso para o confronto e poderia revelar os 11 iniciais para a partida contra o Equador, ele logo emendou: “os 11 iniciais me parece um pouco demasiado, não?”, sorrindo, para depois se justificar: “é que prefiro conversar antes com os jogadores. Eles serão informados da equipe iniciará amanhã pela manhã”. Curiosamente, o técnico de 65 anos e maior vencedor da Champions League com cinco títulos, também não escondeu sua ansiedade.

“Sim, estou um pouco [ansioso]. É a primeira partida de um novo desafio, então obviamente que sim [estou nervoso]. Estou contente e com muita expectativa de que podemos fazer as coisas bem”, afirmou.

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Ancelotti também não hesitou em brincar de forma curiosa durante uma pergunta que citou a agenda cumprida por ele desde a chegada, com jogos assistidos em três estados, visita a Granja Comary, em Teresópolis, além de destinos turísticos como o Cristo Redentor.

“Eu gosto muito, estou pela primeira vez no Brasil. Estive em Fortaleza para uma partida, mas nunca no Rio, que tenho gostado muito. Foram muitas coisas, tenho um panorama fantástico desde o Cristo Redentor até a recepção de todos nos estádios, tudo perfeito. A ver amanhã”, gargalhou, indicando que uma derrota pode mudar o tom de lua de mel com a torcida.

Chamado de “professor” por um dos jornalistas, ele o “mister” Ancelotti o interrompeu: “gosto que me chamem de professor. Quando me chamam de professor, me alegro”, elogiando a forma mais comum entre países na América do Sul

Ancelotti esbanjou experiência e leveza diante de mais de 100 jornalista - José Jacome/EFE

Ancelotti esbanjou experiência e leveza diante de mais de 100 jornalista – José Jacome/EFE

Em uma pergunta feita por uma profissional local, a jornalista projetou como evitaria que Vinicius Júnior fosse anulado pela marcação da seleção equatoriana. Ele gaguejou, riu e em sequência disse: “do que quer saber?”, arrancando novas risadas dos presentes.

Em outra pergunta, ele elogiou a camista de um dos presentes e foi provocado a revelar que música escolheria, ou mesmo a cantá-la, para o tradicional “trote” promovido pela seleção brasileira aos estreantes. Eles precisam se apresentar e cantar diante de todo o grupo no jantar que antecede a partida.

“É óbvio que não [vou cantar]”, riu. “Sei que tenho que cantar em frente aos jogadores, não tenho medo de fazer isso porque gosto muito. Tenho amigos italianos que cantam, amigos espanhóis que cantam. Creio que todos gostam de Alejandro Sanz, Andrea Bocelli, que são meus amigos, vou tentar cantar uma canção deles”, explicou, para depois ser questionado novamente se seria agora: “agora, não. Impossível”.

Em um dos últimos questionamentos, ele também surpreendeu ao dizer que “como vamos jogar e que sistema eu não quero dizer que não sei, porque eu sei”, riu, reafirmando: “não quero dizer que não sei, porque eu sei. Tem uma clara identidade e o que devemos fazer”.

Ancelotti deixou a entrevista acompanhado do diretor de comunicação Fábio Seixas - Rodrigo Buendia/AFPAncelotti deixou a entrevista acompanhado do diretor de comunicação Fábio Seixas - Rodrigo Buendia/AFP

Técnico italiano deixou a entrevista acompanhado do diretor de comunicação Fábio Seixas – Rodrigo Buendia/AFP

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Fonte: Agência Brasil

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