O senador democrata Cory Booker, que passou 25 horas seguidas falando mal do presidente Donald Trump no Congresso americano em abril, está sendo acusado de fazer um gesto nazista durante uma convenção partidária na Califórnia para milhares de correligionários.
No entanto, ao contrário do que aconteceu com o empresário Elon Musk e o estrategista Steve Bannon, que também foram acusados por supostas saudações nazistas recentemente, a imprensa americana decidiu ignorar o episódio do progressista deste sábado (31).
Após encerrar um discurso para outras lideranças democratas, na Califórnia, Booker colocou a mão sobre o coração e estendeu-a para a multidão, gesto semelhante ao que foi feito por Musk e Bannon meses antes, que foi motivo de forte repreensão nas redes sociais e acusações de ligação das figuras de direita com o nazismo.
Musk respondeu na época que a esquerda continua usando “truques sujos” para atacar opositores. “Francamente, eles precisam de truques sujos melhores. O ataque de ‘todo mundo é Hitler’ é cansativo”, afirmou no X.
Na época, defensores do movimento MAGA (Make America Great Again) defenderam Musk, condenando as falsa alegações da mídia e do público em geral.
O trecho do discurso no qual Booker é acusado de fazer a saudação nazista foi divulgado primeiramente pelo ex-candidato republicano à prefeitura de San Francisco Richie Greenberg, que também é comentarista político. O vídeo rapidamente viralizou nas redes sociais.
“Momentos atrás, Cory Booker saúda 4 mil delegados do Partido Democrata da Califórnia”, escreveu Greenberg no X.
Até o momento, o episódio do senador democrata de Nova Jersey foi ignorado pela imprensa americana, ao contrário do que aconteceu em fevereiro com Musk e, semanas depois, com Bannon. Os dois foram prontamente acusados de comportamentos nazistas nos principais portais de notícias do país e internacionais.
Booker é um dos nomes cogitados para disputar a presidência pelo Partido Democrata nas eleições de 2028.
Fonte: Revista Oeste
