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Sem acordo orçamentário, governo dos EUA enfrenta paralisação


Republicanos e democratas tinham até a zero hora desta quarta-feira (1º) para chegar a um acordo orçamentário após o término do ano fiscal do governo, o que não foi concretizado e, por isso, diversos serviços não essenciais sofreram paralisação nos Estados Unidos, no chamado shutdown.

Por enquanto, a paralisação afeta apenas serviços não essenciais, mas poderá comprometer outras funções da Administração Central caso o bloqueio legislativo se prolongue. Cerca de 750 mil funcionários devem ser afastados de suas funções temporariamente.

Os republicanos precisavam de pelo menos sete votos de democratas no Senado para evitar o shutdown- são necessários 60 para aprovação do plano, o que demanda apoio de alguns democratas. Até esta terça-feira, a legenda do presidente Donald Trump conseguiu obter apenas dois desses sete votos de que precisava no Senado para aprovar o pacote de financiamento provisório que teria mantido o governo totalmente operacional por mais sete semanas.

Por sua vez, os democratas também não conseguiram os 13 apoios necessários para sua proposta orçamentária, que destina mais verbas para a saúde e que, assim como o projeto de lei republicano, foi rejeitada na Câmara Alta.

A chave agora reside em quanto tempo durará esta suspensão parcial das operações das agências federais, que por enquanto não afeta os serviços básicos no país. As forças de segurança, o Exército, os aeroportos e a seguridade social continuarão funcionando normalmente, apesar de os funcionários nessas áreas não receberem seus salários até que as duas bancadas resolvam suas diferenças no legislativo e aprovem um novo orçamento.

Para fornecer os votos necessários ao pacote republicano, os democratas exigiram a renovação dos subsídios do programa Obamacare, que expiram este ano, e da revogação de cortes na área da saúde incluídos na grande lei de redução de impostos e orçamento impulsionada pelo presidente Donald Trump, algo que os republicanos só querem negociar depois que o plano fiscal for aprovado.

Na terça-feira, Trump ameaçou executar novas demissões em massa com a paralisação, além de cortes em programas apoiados pelos democratas do Congresso. O presidente ainda não se pronunciou após o shutdown nesta quarta-feira.



Fonte: Revista Oeste

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