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SC descarta suspeita de gripe aviária; Tocantins mantém controle


Autoridades descartaram oficialmente a suspeita de gripe aviária em uma granja comercial de pintinhos no município de Ipumirim, no Oeste de Santa Catarina (SC). A confirmação consta na atualização mais recente da plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, do Ministério da Agricultura, divulgada nesta segunda-feira, 26.

O resultado trouxe alívio principalmente para o setor produtivo, já que Santa Catarina é o segundo maior produtor de aves do país. A investigação vinha sendo acompanhada de perto pelo governo estadual e por empresários do setor. Ambos, aliás, já trabalhavam com a expectativa de resultado negativo, devido ao baixo risco identificado desde o início.

Gripe: aves têm sintomas respiratórios

Enquanto Santa Catarina descartou a suspeita, um abatedouro de aves em Aguiarnópolis, no Tocantins, permanece sob monitoramento. A Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec) informou que a situação está controlada e não há risco à saúde humana nem ao consumo de carne ou ovos.

O caso apareceu durante uma inspeção de rotina, quando sete aves de um lote de 40 mil apresentaram sintomas respiratórios. Testes realizados no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), em Campinas (SP), apontaram influenza A de baixa patogenicidade, descartando a presença do vírus H5N1.

País tem 12 investigações em andamento

Atualmente, o Brasil monitora 12 casos suspeitos de gripe aviária. Apenas um deles envolve produção comercial — o abatedouro em Aguiarnópolis. As demais suspeitas estão relacionadas a aves de subsistência e aves silvestres em estados como Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará, Pará, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

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Desde maio de 2023, quando o país registrou o primeiro caso em aves silvestres, agentes sanitários realizaram mais de 2.500 investigações. Até o momento, o Brasil confirmou apenas um foco da doença em granja comercial, ocorrido em Montenegro, no Rio Grande do Sul.

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Fonte: Revista Oeste

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