A cidade de Santos prepara-se para lançar o Museu Ferroviário, celebrando 25 anos da Linha Turística do Bonde. O acervo será ampliado com a chegada de oito bondes adicionais, vindos da Alemanha e do Japão. A visitação dos bondes atuais na garagem perto da Estação do Valongo ocorre aos finais de semana das 11h às 16h.
Durante o evento de anúncio, realizado neste sábado (12), o prefeito Rogério Santos apresentou o projeto do museu, que conta com R$ 9 milhões em recursos do Governo do Estado. A nova instalação ocupará áreas adjacentes à tradicional Estação do Valongo, como o pátio que fica atrás do local e o antigo armazém de bagagem, ao lado. A cidade já possui 13 bondes de diversos países.
“Já temos a garantia de recursos para o Museu Ferroviário, um atrativo que se integrará à área turística do Valongo, especialmente com o futuro terminal de passageiros. O nosso acervo de bondes já é o maior da América Latina, e agora será ampliado. Essas condições reforçam a revitalização de toda a área central”, afirma o prefeito.
Os novos veículos, doados e adquiridos de municípios estrangeiros por meio de parcerias, devem chegar até o fim do ano. O próximo passo será o planejamento logístico para a importação.
RECONHECIMENTO
O engenheiro elétrico Marcos Rogério Gonçalves Nascimento, com 25 anos de dedicação aos bondes de Santos, está desde o surgimento da Linha Turística, foi homenageado pela Prefeitura, “é muito bom ser reconhecido, ainda mais quando é pela Prefeitura. Tenho certeza de que essa homenagem é fruto da dedicação que tenho em manter os bondes vivos, funcionando e com a oficina de restauração atuando”.
FUNCIONAMENTO
Para visitar os bondes históricos, é necessário retirar senha no Museu Pelé, localizado do outro lado do Largo Marquês de Monte Alegre, no Valongo. A senha pode ser retirada no mesmo dia e, um guia fará a exposição.
Já os passeios turísticos ocorrem de terça a sexta, das 11h às 17h; sábados das 10h30 às 17h; e domingos das 10h30 às 13h, com passagens vendidas por R$ 7,00. Descontos estão disponíveis para idosos, estudantes e professores. Crianças de até cinco anos, no colo, não pagam.
Fonte: Jornal Da Orla