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Sâmia Bomfim responde ao prefeito de Cubatão e comete novo equívoco


Nova gafe

Após viralizar nas redes sociais com uma fala equivocada sobre a situação de Cubatão, durante a discussão do Projeto de Lei 2159/2021, que altera as regras do licenciamento ambiental no País, a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL) cometeu um novo deslize. Desta vez, ao mencionar o prefeito Cesar Nascimento (PSD) em um vídeo divulgado ontem pela vereadora de Santos Débora Camilo (PSOL).

Cobrança no lugar errado

A parlamentar criticou a omissão do chefe do Executivo e dos aliados políticos dele em relação ao projeto de construção de um pátio regulador de caminhões na região da Ilha do Tatu, área de proteção ambiental que fica entre a interligação Anchieta-Imigrantes e a Estrada Metalúrgico Ricardo Reis. Detalhe: a proposta é da Autoridade Portuária de Santos (APS), estatal vinculada ao Governo Federal, e não conta com o apoio de Nascimento. 

Posição clara

Desde janeiro, o gestor municipal tem se manifestado publicamente contra a instalação desse empreendimento no terreno sugerido pela APS. Naquela ocasião, o prefeito justificou que o Plano Diretor não permite esse tipo de atividade no local e que a implantação do pátio de caminhões traria muitos impactos negativos às famílias dos Bolsões, Conjunto Rubens Lara, Ilha Caraguatá, Jardim Casqueiro e Parque São Luiz.

Cobrança

No mesmo vídeo, Sâmia afirmou estar surpresa com a moção de repúdio do chefe do Executivo contra ela, que subiu à tribuna para se manifestar contra o PL 2159/2021 e em defesa do meio ambiente. “Ele não falou uma vírgula sobre os três parlamentares da Baixada Santista – Delegado da Cunha (PP), Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) e Rosana Valle (PL) – que votaram a favor do PL da Devastação. Também não há retratação, nem autocrítica ao partido do prefeito, o PSD, que votou a favor desse projeto de lei”, ressaltou. 

Pinta de candidato

O prefeito de São Vicente e presidente do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb), Kayo Amado (Pode), também reagiu ao discurso da integrante do PSOL sobre Cubatão. “Sabe qual é o problema desses deputados que quase não pisam na Baixada? Falam bobeira. Falar de coisa boa da Baixada não dá engajamento, né? Aí ficam buscando problema, coisa ruim e até esses estigmas do passado que ficam marcando várias das nossas cidades”, desabafou ele, que estuda a possibilidade de deixar a Administração Municipal para concorrer à Câmara Federal no próximo ano. 

Amado de Cubatão

Ex-estudante do campus de Cubatão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, o chefe do Executivo vicentino destacou que o parque industrial se desenvolveu para controlar melhor a emissão de poluentes, superando os problemas ambientais e se transformando em referência mundial. Amado mencionou que os gestores da Baixada Santista estão cheios de boas iniciativas e têm trabalhado muito para desenvolver as cidades locais. 

Pedido negado

O juiz da Vara da Fazenda Pública de São Vicente, Leonardo de Mello Gonçalves, indeferiu ontem o pedido de liminar solicitado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SindservSV) para que a Prefeitura efetuasse o pagamento dos valores da cesta básica de julho aos trabalhadores da ativa. 

Mais informações

Na avaliação do magistrado, a suspensão desse benefício está relacionada ao cumprimento da decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que declarou inconstitucional a lei municipal que autorizava esse pagamento à categoria. Portanto, não era uma decisão autônoma da Administração Municipal. Em razão dessa situação, Gonçalves entendeu que o caso necessita de uma análise mais aprofundada. A Prefeitura terá 10 dias para prestar informações ao juiz. O Ministério Público também será consultado antes da sentença definitiva de primeira instância. 

Ditadura da toga

Os deputados do PL da Baixada Santista reagiram à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que impôs medidas restritivas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como o uso de tornozeleira eletrônica e restrição às redes sociais. Em entrevista à rádio CBN Santos, o parlamentar estadual Tenente Coimbra chamou o magistrado de “ditador” e que o ex-chefe do Executivo federal foi alvo de “ações típicas de ditadura”. 

Prisão política

Também integrante da Assembleia Legislativa, Paulo Mansur entende que Bolsonaro é vítima de uma prisão política. “O STF virou dono do Brasil: prende quem quer, cala quem pensa diferente e passa por cima do Congresso. Até quando vamos aceitar esse poder sem freios?”, indagou ele nas redes sociais.

Tempos sombrios

A deputada federal Rosana Valle disse que o Brasil vive “tempos sombrios” e criticou as “absurdas” medidas impostas contra o ex-presidente. “O que está acontecendo no País não é justiça, é perseguição. Querem calar Bolsonaro, humilhar sua família e intimidar quem pensa diferente. Não é, decididamente, o Brasil que queremos”, lamentou. 





Fonte: BS9

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