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relembre o combo da sala nos anos 2000


Tudo isso formava um cenário que hoje parece quase inimaginável, mas que era comum em milhares de lares brasileiros no início dos anos 2000. A televisão de tubo reinava absoluta, os aparelhos de som pareciam torres de comando e o computador, se existisse, ficava em um cantinho da sala, conectado à internet discada. O mundo digital ainda engatinhava, e o consumo de tecnologia era mais lento, analógico e coletivo. Nesta matéria, o TechTudo te convida a uma viagem no tempo para reviver esse passado recente – e entender como ele moldou a forma como consumimos tecnologia hoje.

Até meados dos anos 2000, os brasileiros estavam acostumados a assistir aos seus programas favoritos na TV da sala, junto da família, em um formato quadrado. Na época, a ideia era de que esse formato era muito mais intimista e passava para o público a sensação de estar mais próximos de suas estrelas favoritas, fosse ela Hebe Camargo ou Xuxa Meneghel.

Inspirado nas telas de cinema, os televisores continuaram bem volumosos por um tempo, mas a ascensão de novas tecnologias de fabricação, como LCD e Plasma, tornavam os aparelhos mais finos na mesma proporção que ficavam maiores. As telas de LCD costumavam ocupar 32 polegadas e eram mais acessíveis. As TVs de plasma, para poucos, podiam chegar a 50 polegadas e custar até R$ 8 mil.

Enquanto os CD Players resistiam firme e forte, os aparelhos de VHS estavam com os dias contados. Estes dispositivos capazes de interpretar as fitas de filmes eram sucesso na maioria dos lares brasileiros, sempre abaixo da televisão. Mudavam, inclusive, a forma como as pessoas consumiam seus programas. Afinal, era bem comum gravar seus programas favoritos ou agendar para que o aparelho captasse aquele episódio da novela que não seria possível assistir ao vivo. Era o início da ideia de assistir tudo no seu tempo, que se consolidou com o streaming.

Com a popularização dos DVDs, jovens de todo o país conseguiram ter mais liberdade com o consumo de entretenimento. De repente, era possível encontrar na Internet programas que sequer eram exibidos no Brasil, como muitos animes, e gravar em um disco para assistir no conforto de seu lar. As locadoras ainda eram muito presentes na rotina das famílias, em especial nos finais de semana, mas a ascensão dessa mídia também fortaleceu a pirataria.

Nessa época, os computadores ainda não eram eletrônicos comuns nas casas brasileiras. Por esse motivo, ocupavam um espaço mais comunitário nos lares. Como era difícil que uma família tivesse acesso a mais de um aparelho, era ainda mais comum que o PC ficasse localizado em um canto da sala, em uma mesinha super disputada. A banda larga não se tornaria um hábito de consumo nacional até a metade da década, então por muito tempo os computadores ainda precisam conviver com as linhas telefônicas para o acesso à Internet discada.

Pensar na tecnologia de antigamente só reforça como alcançamos um estado de praticidade geral. Nos dias de hoje, a TV de Tubo abriu espaço para as TVs Smart, com conexão constante à Internet e acesso aos principais serviços de streaming. A própria TV digital, que engatinhava nos anos 2000, começa a ser substituída pela TV 3.0 nos próximos anos, que eleva a interatividade a um novo patamar.



Fonte: TecMundo

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