A rejeição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para disputar a reeleição ao governo no ano que vem disparou desde janeiro, de acordo com a nova rodada da pesquisa Quaest divulgada nesta quinta (5). Segundo o levantamento, a imagem positiva do petista piorou 8 pontos e reflete no aumento da desaprovação por mais da metade dos brasileiros entrevistados.
Segundo a Quaest, a rejeição a Lula chegou a 57% em maio, contra 55% em março e 49% em janeiro. Já o potencial de voto nele caiu de 47% há cinco meses para 40%.
O instituto ouviu 2.004 pessoas entre os dias 29 de maio e 1º de junho em 120 municípios brasileiros. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com grau de confiança de 95%.
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A rejeição ao seu principal adversário, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), também cresceu desde janeiro, mas em um percentual muito menor. Há cinco meses, o potencial negativo de voto era de 53% e agora chega a 55% – porém, dentro da margem de erro. A aprovação também caiu em menor grau, de 41% para 39%.
A pesquisa desta quinta (5) mostra que Lula empataria com Bolsonaro em 41% numa disputa de segundo turno, e tecnicamente com mais quatro candidatos dentro da margem de erro.
Entre eles a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), que também teve o aumento da rejeição dentro da margem de erro, passando de 49% em janeiro para 51% em maio. As intenções de voto nela cresceram de 29% para 31%.
A menor variação positiva ocorreu com o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), com crescimento de 23% para 28%, e uma negativa de 32% para 33%. Ele, no entanto, é desconhecido por 39% dos entrevistados.
A nova rodada da Quaest apontou que 66% dos entrevistados afirmam que Lula não deveria se candidatar à reeleição em 2026, um crescimento de 4 pontos na comparação com a pesquisa anterior de março. Isso se reflete no percentual daqueles que são favoráveis à sua reeleição, que passou de 35% para 32%.
No entanto, o ex-presidente Bolsonaro – que segue inelegível pela Justiça – também tem uma alta rejeição para tentar se candidatar no ano que vem: 65% afirmam que ele deveria abrir mão da candidatura agora e apoiar outro nome. Já 26% são favoráveis que ele mantenha a intenção de disputar um segundo mandato.
Fonte: Revista Oeste
