Nessa sexta-feira, 25 de julho, a Receita Federal frustrou a tentativa de envio ao exterior de 140 kg de cocaína através do Porto de Santos.
A droga não estava escondida em meio à carga de 1,8 tonelada de gel esfoliante facial, mas sim na estrutura do contêiner, mais precisamente em parte de seu assoalho. O destino seria o porto de Sydney, na Austrália, mas com o transbordo em Singapura.
Merece destaque nessa apreensão que na Austrália o valor do quilo da droga chega a ser, aproximadamente, cinco vezes maior do que o praticado na Europa, ou seja, para gerar o mesmo montante financeiro seria necessário o envio de 700 kg de cocaína para o continente europeu.
Seleção de cargas pela Receita Federal
Para a seleção e bloqueio de cargas pela Alfândega de Santos é utilizada uma ferramenta estratégica de gerenciamento e análise de riscos. São utilizados critérios objetivos nessa análise e auxiliada pelas imagens geradas durante o escaneamento de contêineres. Esse procedimento garante mais transparência e eficiência na seleção das unidades de carga direcionadas à Fiscalização.
Essas técnicas têm como objetivos garantir a agilidade das operações do comércio exterior e, ao mesmo tempo, coibir a prática de ilícitos aduaneiros no complexo portuário santista. Elas são utilizadas tanto para as cargas de exportação (principal ilícito, envio de drogas), quanto para as de importação (principal ilícito, mercadorias falsificadas).
Perícia e investigação a ser conduzida em inquérito policial
Após a confirmação da contaminação, a Polícia Federal foi acionada para os procedimentos de polícia judiciária da União, a fim de subsidiar a investigação a ser conduzida em inquérito policial.
Fonte: BS9