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quem você prefere no STF?


A aposentadoria precoce do ministro (já é ex?) Luís Roberto Barroso já era esperada. Há algum tempo ele vinha dando sinais de cansaço e de desânimo diante da tarefa de recivilizar o Brasil. E talvez as sanções norte-americanas tenham sido a gota d’água para alguém como ele, tão apegado à ilusão iluminista da biografia imaculada. O fato é que a vaga de Barroso no STF agora precisa ser preenchida. Qual a melhor opção?

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Os analistas, sempre muito sérios e ponderados, falam em nomes como o do Advogado-geral da União e petista lealíssimo, Jorge Messias. Outro nome aventado é o do ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, cuja sabujice combina bem com o espírito de corpo que se espera de um ministro do STF. E, correndo por fora, tem o azarão Bruno Dantas e uma tal de Daniela – que eu só espero que não seja nem a Daniela Lima nem a minha mulher. Que, por sinal, não é Daniela, e sim Daniele.

Peço vênia…

Aliás, se minha mulher fosse indicada ao STF… Aí é que o Brasil estaria ferrado mesmo. Ela certamente botaria ordem na casa. Tipo um Bukele de saias. Mas a que custo?! (Nota para mim mesmo: escrever uma crônica intitulada “Se minha mulher fosse ministra do STF” e descrever em cores vivas o caos, digo, a paz autoritária, ai!, não precisa beliscar!, a perfeição que reinaria na Corte. E ai do Senado se não aprovar o nome dela, hein!).

Digressão arriscadíssima feita, o fato é que eu estava pensando: se Lula indicou seu ex-causídico Cristiano Zanin e o comunista assumido Flávio Dino para o cargo mais importante e poderoso do país, por que não escancarar a realidade de uma vez por todas e indicar Marcola para a vaga aberta por Barroso no STF? Imagine os diálogos cabulosos! “Peço vênia ao excelentíssimo ministro Marcos Camacho, a quem admiro desde os tempos do curso de Direito EAD da UniCrime…”, diria Alexandre de Moraes. Seria épico.

Alfafa

Melhor do que isso, só mesmo se Lula, cedendo a delírios típicos de sua idade provecta, desse uma de Calígula e, quer saber de uma coisa?, que se dane!, vou indicar o Cavalo Caramelo para a vaga de Barroso no STF. “Igual ao meu amigo Calígula”, explicaria ele num de seus pronunciamentos de improviso, e todo mundo bateria palmas. Principalmente a Janja, que veria que tamanho empenho para salvar o equino durante a enchente que destruiu o Rio Grande do Sul valeu a pena.

Uma vez no STF, o Cavalo Caramelo certamente daria votos mais bem-cheirosos do que os dos atuais ministros. Sem falar nos pinotes de habeas corpus, na defesa da causa asinina e na alimentação à base de alfafa – muito mais barata do que a lagosta servida no bandejão Supremu’s. Nos eventos oficiais, o Cavalo Caramelo poderia até fazer aquela dancinha que os cavalos fazem, sabe qual? Ou pular uns obstáculos, para a diversão da plateia.

Cocho da democracia

Assim que os nomes de Marcola e do Cavalo Caramelo começaram a figurar nas casas de aposta, alguns senadores acharam por bem se manifestar. Randolfe Rodrigues subiu à tribuna para dizer que “o Cavalo Caramelo é o símbolo da resistência, o equino que enfrentou as águas do fascismo e agora beberá diretamente no cocho da democracia”. Já o senador Humberto Costa disse que o ministro Caramelo seria aprovado “por amor e coerência ecológica”. Então tá.

Flávio Bolsonaro, por sua vez, prometeu apoiar Marcola “desde que ele se comprometa com a pauta da anistia”. Entre um aparte e outro, o ponderado senador Eduardo Girão sugeriu que ambos, Marcola e Cavalo Caramelo, dividissem a vaga. A proposta foi recebida com aplausos, gargalhadas e relinchos. Por fim, um senador veterano disse que ainda é cedo para se pronunciar e que o Brasil, felizmente, tem muitos nomes que serviriam bem ao STF, como Xuxa, Caetano Veloso, aquele sujeito da caneta azul, Reinaldo Azevedo e… “Bota aí a Paola Oliveira! Imagina uma ministrona daquelas, peixe!”, se empolgou ele, que preferiu se manter no anonimato.

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Fonte: Gazeta do Povo

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