Após a morte do Papa Francisco, na segunda-feira (21), a Igreja Católica se prepara para escolher o novo papa e o cardeal Pietro Parolin é o favorito para assumir o cargo, de acordo com o ChatGPT. Principal candidato também nas casas de apostas, o italiano é secretário de Estado do Vaticano há mais de 10 anos.
Consultada pelo Daily Mail, a inteligência artificial generativa da OpenAI apontou o padre de 70 anos como o herdeiro natural do religioso argentino. A tecnologia afirmou que o concorrente surge como a melhor opção para dar continuidade ao trabalho do antecessor, agradando a diferentes correntes dentro da igreja.
Qual papa a IA escolheu?
“Como secretário de Estado do Vaticano desde 2013, Parolin é visto como o candidato da “continuidade” — aceitável tanto para reformadores quanto para tradicionalistas. Na votação a portas fechadas, cortejada em grande parte por cardeais europeus e latino-americanos, ele é visto como um compromisso seguro se nenhum candidato progressista puder garantir a maioria de dois terços”, explicou a IA.
Experiência diplomática e capacidade de falar vários idiomas são outras características que jogam a favor de Parolin, conforme o bot, que não citou o envolvimento dele em um escândalo financeiro no Vaticano. Mesmo com o favoritismo do italiano, o ChatGPT comenta que a eleição será bastante concorrida.
Quais são os principais candidatos?
A lista de candidatos a novo papa é grande, já que o colégio de cardeais conta com 252 membros, dos quais 125 são eleitores. Teoricamente, qualquer um deles pode ser eleito, inclusive os não-votantes e até outros membros da igreja, embora somente cardeais tenham sido escolhidos recentemente.
Em meio à disputa, alguns nomes aparecem com chances mais reais no conclave, que é a assembleia de cardeais para eleger um novo papa. Além de Parolin, escolhido pelo ChatGPT, quem está bem cotado é o cardeal filipino Luis Antonio Tagle, que teria grande apoio entre os votantes latinos e africanos. Confira os outros:

- O presidente da Conferência Episcopal Italiana, Matteo Zuppi,
- o cardeal ganês Peter Turkson,
- o húngaro Peter Erdö,
- o cardeal Pierbattista Pizzaballa
- o do Arcebispo de Salvador, Sérgio da Rocha.
Como é feita a eleição para papa?
O tradicional ritual de escolha do novo papa envolve uma série de reuniões para discutir os problemas da igreja na atualidade, nas quais são definidos os perfis desejados para o cargo. Os encontros acontecem após o velório e o sepultamento do líder da igreja e do período de luto de nove dias do Vaticano.
Em seguida, vem a votação na Capela Sistina, da qual participam os cardeais com menos de 80 anos. A quantidade máxima de eleitores é de 120, mas atualmente há 135 pessoas com direito ao voto, sendo possível haver uma concessão para que todos possam participar.
Como funciona o conclave?
A votação pode ter até quatro turnos por dia, e para ser eleito o candidato deve obter pelo menos dois terços do voto — quando isso acontece, as cédulas são queimadas no fogareiro, levando à fumaça branca que anuncia o novo papa. Vale lembrar que não há um prazo definido para a duração do conclave, com o mais longo tendo demorado quase três anos.
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Fonte: TecMundo