A primeira-dama Janja da Silva virou “missionária” oficial do PT para atrair simpatia e votos do eleitorado evangélico. No papel, a missão é simples: percorrer o país, visitar templos, participar de cultos, soltar frases de efeito sobre fé e compromisso social… e sair com umas fotos para a imprensa. Essa é a aposta petista para estancar a rejeição dos evangélicos a Lula, que, conforme pesquisas, varia de 55% até 70%, e só tem crescido.
Na prática, o terreno acaba se comprovando muito mais espinhoso. Afinal, não é fácil converter quem já percebeu que a verdadeira Bíblia dos esquerdistas é a cartilha ideológica do PT. Não foi o próprio Lula que declarou nesta semana que precisa ser “cada vez mais esquerdista, cada vez mais socialista”?
No caso da primeira-dama, fica claro que ela entrou com o pé esquerdo em sua “missão impossível”. Enquanto posa como irmã solidária ao lado de comunidades carentes, Janja desfila bolsas de couro de bezerro de R$ 21 mil, sandálias Hermès de até R$ 8 mil e vestidos de seda de R$ 6 mil. É o evangelho segundo Prada, Chanel e companhia.
Eleitor evangélico percebe discurso esquisito
Essa tentativa de conquistar as famílias cristãs não é nova: Lula já acenou para esse público com a criação do Dia Nacional da Música Gospel e outras medidas simbólicas. Até agora, nada quebrou a desconfiança, pelo contrário. Cada passo nessa direção só aumenta a distância.
O programa Ouça Essa também lembra o perfil controverso, e esquisito, de alguns instrutores escalados pelo PT para ensinar militantes a dialogar com evangélicos — como uma teóloga que se diz pastora, mas também devota de Krishna, e que publica imagens de conteúdo altamente provocativo misturando religião, feminismo radical e política.
Será que essa estratégia de “uma vela para Deus e outra para o PT” não está condenada ao fracasso antes mesmo de começar? Ou será que a “irmã Janja” conseguirá operar um milagre eleitoral em pleno 2026? Acompanhe no Ouça Essa, no canal da Gazeta do Povo no YouTube.
Fonte: Revista Oeste