Relatório da Cepal reconhece liderança brasileira na movimentação de contêineres em 2023
O Porto de Santos foi confirmado como o maior da América Latina em movimentação de contêineres, segundo o mais recente relatório da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), órgão ligado à Organização das Nações Unidas (ONU). O levantamento, referente ao ano de 2023, foi divulgado no último dia 12 de março e consolida a liderança do porto brasileiro no cenário logístico regional.
De acordo com o relatório, o porto público de Santos movimentou 4,3 milhões de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), superando com folga os principais portos concorrentes do continente — e isso sem contabilizar o complexo portuário completo da região.
Santos à frente no ranking latino-americano
O levantamento da Cepal mostra que o porto de Manzanillo, no México, aparece em segundo lugar, com 3,7 milhões de TEUs. Na sequência vêm:
- Cartagena (Colômbia): 3,3 milhões;
- Callao (Peru): 2,8 milhões;
- Manzanillo (Panamá): 2,6 milhões.
Na costa leste da América do Sul, Buenos Aires (Argentina) é o segundo porto mais movimentado, com 1,4 milhão de TEUs, ocupando a 12ª posição no ranking geral. Já no Brasil, o Portonave, terminal privado em Itajaí (SC), aparece como o segundo mais relevante do país, com 1,3 milhão de TEUs movimentados.
Investimentos reforçam liderança
Para o presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini, o reconhecimento internacional reforça a importância estratégica do porto.
“Também somos o mais importante do hemisfério sul, considerando todos os tipos de carga. Estamos trabalhando intensamente para ampliar essa liderança com investimentos em infraestrutura, novos arrendamentos como o Tecon Santos 10 e a expansão da Poligonal, que atrairá investidores de todo o mundo”, destacou.
Com projeções de crescimento contínuo e foco em modernização, o Porto de Santos consolida-se como um dos principais hubs logísticos do planeta, vital para o comércio internacional e para o fortalecimento da economia brasileira.
Fonte: Diário do Litoral