Ao longo da carreira, Will Smith estrelou sucessos que se tornaram clássicos, tanto na televisão quanto no cinema, como Um Maluco no Pedaço (1990-1996), Os Bad Boys (1995), À Procura da Felicidade (2006), Eu Sou a Lenda (2007) e MIB – Homens de Preto (1997). No entanto, ele quase estrelou A Origem (2010), um dos principais filmes da filmografia de Christopher Nolan.
Segundo Smith, Nolan o convidou para interpretar Dom Cobb, personagem interpretado por Leonardo DiCaprio. O filme também contou com Cillian Murphy (Fischer), Joseph Gordon-Levitt (Arthur), Tom Hardy (Eames), Elliot Page (Ariadne), Marion Cotillard (Mal), Ken Watanabe (Saito) e Michael Caine (Miles).
“Acho que nunca disse isso publicamente, mas vou dizer porque estamos nos abrindo um para o outro. Chris Nolan me trouxe A Origem e eu não entendi”, relembrou o astro de Hollywood em entrevista ao KISS XTRA (via NME).
Eu nunca disse isso em voz alta… Agora que penso nisso, são aqueles filmes que abordam essas realidades alternativas. Eles não têm um bom argumento. Mas esses também me magoam.
Will Smith reveals director Christopher Nolan brought him the movie “Inception” first, but he turned it down and says movies about alternate realities don’t pitch well.
(🎥 Kiss Xtra) pic.twitter.com/jwcvZfiuMG
— The Art Of Dialogue (@ArtOfDialogue_) June 15, 2025
No entanto, essa não é a primeira vez na qual Smith falou publicamente sobre ter recusado um filme que, posteriormente, fez muito sucesso. Relembre abaixo:
Já imaginou Will Smith no papel de Neo, protagonista da franquia Matrix, ao invés de Keanu Reeves? Sim, isso quase aconteceu. No entanto, o ator recusou devido aos efeitos visuais complexos presentes no roteiro — e ele não acreditava que poderiam ser feitos.
Will Smith também negou o papel do co-protagonista em Sr. & Sra Smith, filme estrelado por Brad Pitt e Angelina Jolie. A direção do longa pensou em vários casais para serem os protagonistas, e em um momento chegou em Will Smith e Catherine Zeta-Jones.
No entanto, as conversas entre atores e direção não se prolongaram, e Smith optou por participar, também como protagonista, de Hitch – Conselheiro Amoroso (2005).
Em entrevista à Entertainment Weekly, o artista explicou o motivo de ter recusado Django Livre (2012), dirigido por Quentin Tarantino e estrelado por Jamie Foxx.
“Django não era o papel principal, eu pensava meio que ‘eu preciso estar no papel principal’. O outro personagem era o protagonista”, disse sobre o papel de Dr. Schultz, interpretado por Christoph Waltz, que levou o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante pelo trabalho.
Smith disse ainda que pediu a Tarantino para que o personagem-título tivesse maior importância na história. Além disso, ele não concordava com o roteiro e achava que Django deveria ser o herói da história e matar o vilão Calvin Candie (Leonardo DiCaprio).
Já ao The Hollywood Reporter, ele também falou que o conteúdo violento se tornou uma questão no período de negociações: “É uma história tão perfeita quanto se poderia desejar: um cara que aprende a matar para resgatar sua esposa que foi tomada como escrava. Essa ideia é perfeita. E era só que Quentin [Tarantino] e eu não conseguíamos nos entender”.
Eu queria fazer a melhor história de amor que os afro-americanos já tinham visto… Conversamos, nos encontramos, sentamos por horas e horas pensando nisso. Eu queria muito fazer aquele filme, mas senti que a única maneira era que tivesse que ser uma história de amor, não uma história de vingança. Não acredito na violência como reação à violência… Eu simplesmente não conseguia me conectar com a violência como a resposta. O amor precisava ser a resposta.
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Fonte: rollingstone.com.br