O setor de petróleo e gás no Brasil vive um momento de forte aquecimento, impulsionado por investimentos crescentes na fase de exploração, que devem ultrapassar US$ 1,5 bilhão em 2025 e alcançar US$ 2,3 bilhões até 2028. Na produção, os aportes mais do que dobraram entre 2022 e 2024, saltando de R$ 37,7 bilhões para R$ 94,2 bilhões. No acumulado dos últimos três anos, o setor recebeu R$ 190 bilhões, sendo R$ 36 bilhões destinados à construção de plataformas.
Com esse novo ciclo de expansão, tecnologias voltadas para ambientes offshore ganham destaque. Entre elas está o sistema QuikDeck, da Orguel, uma solução de acesso suspenso utilizada em plataformas marítimas, navios e estruturas elevadas. Sua montagem modular permite instalação em locais de difícil acesso, aumentando a área útil de trabalho e acelerando a execução de serviços de manutenção, inspeção e montagem.
“O sistema é instalado por baixo das estruturas, formando plataformas suspensas robustas, planas e seguras, ampliando a área útil de trabalho e melhorando a ergonomia da operação”, explica o CEO da Orguel, Sérgio Guerra. “Isso reduz riscos operacionais e aumenta a velocidade na execução de serviços, o que o torna ideal para operações de manutenção, inspeção ou montagem em alto-mar”, complementa o executivo.Mais recentemente, a solução já foi usada em plataformas offshore como a P-48, P-40 e P-25, da Petrobrás, viabilizando a realização de obras de manutenção. Atualmente, está em utilização na P-57.”.
A retomada dos investimentos ocorre nas duas principais fases da cadeia do petróleo: exploração, quando se buscam novas reservas, e produção, em que os recursos são extraídos e comercializados. O avanço em ambas reforça a confiança dos agentes econômicos e a expectativa de crescimento sustentado no setor nos próximos anos.
Um dos maiores potenciais de expansão está na Margem Equatorial, faixa litorânea que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte. Com alto potencial para novas descobertas, a região pode atrair até US$ 56 bilhões em investimentos e gerar uma arrecadação de US$ 200 bilhões, além de criar mais de 300 mil empregos, colocando o Brasil em posição estratégica no cenário energético global.
Fonte: AGROLINK
