Ozzy Osbourne recebeu atendimento de emergência por uma equipe aérea especializada em sua casa, no interior da Inglaterra, pouco antes de falecer na última terça-feira, 22 de julho. A informação foi confirmada pela equipe do Thames Valley Air Ambulance, que pousou em um campo próximo à residência do cantor, em Chalfont St Giles, por volta das 10h30 da manhã. Paramedicos tentaram reanimá-lo por cerca de duas horas, mas o ícone do heavy metal não resistiu, disse um porta-voz do serviço ao MailOnline na quarta-feira (23).
O cantor morreu aos 76 anos em sua mansão na região de Buckinghamshire, onde vivia com a esposa Sharon Osbourne desde 2023. A família confirmou que ele partiu “cercado de amor”, em um comunicado assinado por Sharon e seus filhos Jack, Kelly, Aimee e Louis. “Pedimos respeito à nossa privacidade neste momento”, diz a nota oficial.
A morte de Ozzy foi um choque até mesmo para familiares próximos. “Ele estava frágil, mas ainda tinha planos e sonhos que queria realizar”, declarou Jean Powell, irmã do cantor, em entrevista ao The Mirror.
Ainda não sabemos os detalhes da causa da morte. É muito triste, mas fico grata por ele ter morrido na Inglaterra.
Nos últimos anos, Osbourne enfrentava problemas de saúde recorrentes. Em 2019, sofreu uma queda que agravou antigas lesões na coluna, e passou por várias cirurgias desde então. Também foi diagnosticado com mal de Parkinson em 2003, revelado publicamente apenas em 2020, e teve um quadro severo de Covid-19 em 2022, que impactou ainda mais sua mobilidade.
Mesmo com a saúde fragilizada, o Príncipe das Trevas fez sua última apresentação ao vivo no início deste mês, durante o festival Back to the Beginning em Birmingham, sua cidade natal e berço do Black Sabbath. O evento reuniu bandas como Metallica, KoRn, Tool, Slayer, Pantera, Guns N’ Roses, Alice in Chains, entre outras. O show será transformado em um filme-concerto com bastidores e entrevistas, previsto para estrear nos cinemas em 2026.
Ozzy também deixa um livro póstumo, Last Rites, com lançamento marcado ainda para este ano. Entre os muitos tributos emocionados, nomes como Elton John, Billie Joe Armstrong, Yungblud, Jack White, Alice Cooper e seus ex-companheiros de banda, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward, destacaram o impacto histórico do artista, tanto na música quanto na cultura pop.
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Fonte: rollingstone.com.br
