Ozzy Osbourne, lenda viva do heavy metal, já teve muitas fases insanas, e uma delas terminou depois de um encontro bizarro com um cavalo. Em entrevista à revista Classic Rock, o ex-vocalista do Black Sabbath relembrou os tempos de gravação do disco Vol. 4, em Los Angeles, no auge do caos criativo da banda.
“Morávamos juntos em uma casa em LA, ensaiávamos lá, usávamos muita droga e fazíamos um álbum. Simples assim”, contou. “Naquela época, era comum alguém colocar ácido escondido nas bebidas. Eu não ligava. Cheguei a tomar punhados de LSD de uma vez”.
Mas foi só quando voltaram à Inglaterra que o roqueiro teve um “estalo psicodélico”.
Tomei 10 cartelas e fui andar por um campo. Acabei passando uma hora conversando com um cavalo. No fim, ele virou e mandou eu me f****. Aí decidi que era o fim da linha.
Desde então, o Príncipe das Trevas afirma que largou tudo. Em conversa com o Orange County Register, declarou: “Não bebo mais, não fumo, não uso drogas. Estou bem. Hoje penso: como eu achava divertido me encher de bebida e cocaína?”.
Depois de enfrentar quedas graves, cirurgias na coluna e o diagnóstico de uma forma rara de Parkinson (PRKN‑2), Ozzy assumiu um estilo de vida sóbrio. Ele afirmou: “Não bebo, não fumo, não uso drogas… estou bem agora”.
Ele reforçou o novo estilo de vida com uma analogia intensa: “Se agora você colocasse uma arma, um saco de cocaína e uma garrafa de uísque na minha frente e dissesse ‘escolhe’, eu pegaria a arma. Não vale a pena”.
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Fonte: rollingstone.com.br