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O tipo de palpite que John Dolmayan (SOAD) dá na carreira do Ego Kill Talent


O Ego Kill Talent abriu todos os shows do System of a Down na recém-encerrada turnê pela América do Sul. Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo (três datas) receberam as bandas em território nacional. Já nos outros países, eles visitaram Bogotá (Colômbia), Lima (Peru), Santiago (Chile) e Buenos Aires (Argentina).

Engana-se, porém, quem pensa que esta conexão foi iniciada agora. O grupo formado na capital paulista tem relação com a banda armênio-americana há anos e chegou a contar com a participação de seu baterista, John Dolmayan, na música “Thousand Nails”, lançada pelos brasileiros em 2021. Ambos os conjuntos também realizaram uma série de apresentações na Europa em 2017.

John Dolmayan, baterista do System of a Down (Foto: Daniel Knighton / Getty Images)

Em entrevista à Rolling Stone Brasil, o guitarrista Theo van der Loo e o baterista Raphael Miranda detalharam a amizade com Dolmayan e os demais integrantes do System of a Down, em especial o vocalista Serj Tankian e o baixista Shavo Odadjian. De acordo com Theo, ele e Raphael conhecem John e Serj, especificamente, desde antes da criação do Ego Kill Talent.

“Já éramos muito amigos. John e Serj estão na lista das 10 primeiras pessoas que ouviram as primeiras demos da Ego Kill Talent lá em 2014. Muito da banda existir tem a ver com isso, porque quando mostramos as demos, a reação deles foi: ‘pô, acho que vocês têm uma coisa aí que deveriam investir, a banda é ótima’. No último ano, tivemos um contato quase diário com eles, de conversar por WhatsApp, telefone… A relação é bem próxima, mesmo. E o John opina muito nas nossas coisas, né?”

Raphael intervém para revelar algo curioso: Dolmayan dá pitaco até mesmo no nome da banda. Para ele, deveria se chamar “Ego Kills Talent”, pois ficaria mais adequado à língua inglesa. Theo conta:

“Ele insiste que a gente deve botar um ‘S’ no ‘Kill’, mas o Shavo já acha que é melhor sem. Quando lançamos o clipe de ‘Reflecting Love’, ele ligou só para dizer que o figurino estava bem melhor e diferente: ‘tá muito melhor do que todo mundo de preto no palco’.”

E como os brasileiros reagem aos feedbacks do baterista armênio-americano? Theo conta:

“Nossa relação é de amizade. Não vai para esse ‘lugar’ de preocupar em agradar. Obviamente, os caras são integrantes de uma das maiores bandas do mundo, então escutamos com muita atenção porque eles são muito bons no que fazem. Mas é sempre muito construtivo. Por exemplo, o John falou no jantar anteontem [dia 9]: ‘Essa formação é disparada a melhor que vocês já tiveram’. Ele é completamente apaixonado pela Cris [Botarelli, baixista] e Emmily [Barreto, vocalista]. Apesar de ser um cara brutão, ele é muito sensível. E ele nunca elogiou tanto a banda quanto elogiou ao assistir pela primeira vez com Cris e Emmily. Ele é entusiasta, te joga pra cima.”

A entrevista completa pode ser lida no site da Rolling Stone Brasil.

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Fonte: rollingstone.com.br

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