Kirsten Dunst (Guerra Civil) pode ser uma das atrizes mais respeitadas da sua geração — indicada ao Oscar, premiada em Cannes e trabalhos com Sofia Coppola (Maria Antonieta), Lars von Trier (Melancolia) e Jane Campion (Ataque dos Cães) —, mas até ela ainda fica na expectativa quando o telefone toca.
Em entrevista para a Vogue, Dunst revelou que recebeu uma ligação de Paul Thomas Anderson (Uma Batalha Após a Outra) e achou que, enfim, seria sua vez de entrar para o universo do cineasta de Magnólia e Licorice Pizza. “Na minha cabeça eu pensei: estou pronta para o meu close-up, Sr. Anderson”, contou, rindo.
Mas a empolgação durou pouco. O diretor não estava ligando para oferecer um papel, nem para discutir um projeto misterioso. “Quando finalmente conseguimos falar, ele queria conversar sobre outro ator com quem eu já tinha trabalhado”, revelou Dunst, entre risadas. “Eu só pensei: você sabe que isso é meio cruel, né?”
Apesar do mal-entendido cinematográfico, não há ressentimentos. Dunst ainda sonha em colaborar com Anderson e garante que, se o convite vier, ela toparia até fazer teste. “As pessoas dizem que são ‘só por convite’, mas para o diretor certo, qualquer um faz teste. Se Paul ligar de novo, eu faço. Com prazer. E quem se importa? É até divertido.”
A atriz lembra também que foi ele quem a indicou a Lars von Trier para Melancolia, depois que Penélope Cruz (Ferrari) desistiu do papel — um gesto que acabou rendendo um dos melhores trabalhos de sua carreira.
Fonte: Vogue
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Fonte: rollingstone.com.br
