Um novo setor à venda vem aparecendo de forma gradual nas novas turnês de artistas internacionais no Brasil, geralmente em eventos de grandes proporções, em estádios ou arenas. É o chamado pit, que tem preço mais caro que o da pista premium e promete levar o fã a uma experiência ainda mais próxima do palco.
Como observa texto de Renata Nogueira para o Estadão, o pit também é comercializado com nomes específicos, em referência a algum disco ou produto/marca da banda ou artista da vez. O espaço já deu as caras por aqui, por exemplo, na venda de ingressos de Katy Perry e Guns N’ Roses, que desembarcam no país nos próximos meses.
Para efeito de comparação, o preço de inteira do pit nos shows de Katy Perry em Brasília e Curitiba é R$ 550 mais caro do que o da pista premium: R$ 1.350 contra R$ 800. Quem optar por acrescentar adicionais como bebida, crachá da turnê e merchandising oficial terá que desembolsar R$ 2.500 no pit da diva pop.
No show do Guns N’ Roses em Brasília, o pit, chamado de Jungle Experience — com open bar, camarote exclusivo e comida à vontade —, custa R$ 5.479.
Apesar de ser uma novidade importada do exterior, onde tal prática é recorrente em grandes eventos, o pit também já pode ser encontrado em shows de artistas nacionais. Será assim em algumas datas da turnê Tempo Rei, que marca a despedida de Gilberto Gil.
Nos shows em São Paulo, marcados para 17 e 18 de outubro, no Allianz Parque, existe a opção chamada Vip Expresso 2222, que custa R$ 1.530. Trata-se de um valor R$ 1 mil a mais que a pista premium, vendida a R$ 530 — preços de inteira.
Provavelmente, mais eventos que oferecem a opção de pit devem ser anunciados com o passar do tempo. Resta saber se o novo setor, com preços salgados e bem acima da pista premium, vai cair ou não nas graças do público brasileiro.
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Fonte: rollingstone.com.br
