A nova fase da franquia Gumball, agora renomeada O Mundo Maravilhosamente Estranho de Gumball, estreou no Brasil na última segunda, 6, via Cartoon Network e HBO Max. Nos Estados Unidos, a série já foi exibida desde 28 de julho, pelo Hulu e Disney+.
Com produção assinada pelo Hanna-Barbera Studios Europe, O Mundo Maravilhosamente Estranho de Gumball funciona como uma continuação (ou revival) da série original, mantendo personagens, ambientação e espírito absurdo, mas com uma clara vontade de reinventar, trazendo novas vozes para os protagonistas e experimentando estéticas híbridas.
A temporada inicial de O Mundo Maravilhosamente Estranho de Gumball contará com 20 episódios. No Brasil, os episódios estarão disponíveis via HBO Max e Cartoon Network.
Na nova fase, Gumball, Darwin e Anais seguem protagonizando as aventuras surreais em Elmore — só que com novos intérpretes: Alkaio Thiele como Gumball, Hero Hunter como Darwin e Kinza Syed Khan como Anais. As vozes de Nicole e Richard voltam a ser de Teresa Gallagher e Dan Russell, respectivamente.
O teaser da nova temporada dá pistas do tom: “Bem-vindo de volta a Elmore, onde as leis da realidade são piada, e a vida familiar é tudo, menos comum. Seja enfrentando uma corporação de fast-food malévola, lidando com uma IA apaixonada pela mãe de Gumball ou tentando impedir que Banana Joe use calças”, diz a sinopse oficial. Confira o trailer:
A renovação e os riscos
Trocar vozes em personagens tão queridos é sempre um movimento sensível: enquanto novos intérpretes trazem frescor, há expectativas altas para que não se perca o “jeito Gumball” que conquistou o público. A mecânica narrativa da série continuará fiel ao universo original: situações triviais elevadas ao absurdo, humor metalinguístico, reflexões dissimuladas, mas agora com liberdade para evoluir visualmente e narrativamente.
O desafio estético deste retorno é ambicioso, já que a série combina animação em 2D, sequências em 3D/CGI, intervenções em live-action, uso de fantoches e elementos fotográficos, ampliando ainda mais a “estranheza” visual que já era marca registrada. Um papel decisivo será da dublagem brasileira. A adaptação de Gumball no Brasil sempre brincou com gírias, referências locais e escolhas bem-humoradas, e será fundamental que essa nova fase preserve esse espírito criativo para dialogar com o público nacional sem perder coerência com o original.
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Kadu Soares é formando em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero, passa o dia consumindo música, esportes, filmes e séries. Possui um perfil no TikTok (@soareskaa) e um blog no Substack, onde faz reviews de projetos musicais.
Fonte: rollingstone.com.br