Tyler, The Creator disse que está cansado de turnês e que pretende pensar se “alguma vez” voltará a rodar o mundo, após encerrar a CHROMAKOPIA: THE WORLD TOUR. A declaração veio na última noite do ciclo de shows nas Filipinas, quando ele disse ao público que já “fez o bastante” e que talvez tire “uma pausa muito, muito, muito longa”.
O comentário foi uma resposta pública ao cansaço acumulado após meses na estrada. Testemunhas e gravações do show mostram Tyler agradecendo à plateia e anunciando que está empolgado para voltar para casa e pensar no futuro das turnês.
A fala reacende debates sobre o ritmo de artistas que passam anos em turnê para promover álbuns e singles. Nos últimos anos, Tyler, The Creator lançou Chromakopia (2024) e, mais recentemente, Don’t Tap The Glass (2025), e afirmou em ocasiões passadas que compõe enquanto está na estrada.
Nos últimos shows, Tyler citou questões físicas e mentais como motivadores da possível pausa. A preocupação também aparece em relatos de cancelamentos anteriores e em conversas públicas do artista sobre saúde e bem-estar durante turnês.
Até agora não há anúncio oficial de aposentadoria de turnês ou de cancelamento de datas futuras. Vale lembrar que Tyler foi confirmado para o Lollapalooza 2026, no Brasil.
Apesar de um lançamento recente, fãs especulam um novo projeto para sua carreira, que começou em Goblin (2011), seguido por Wolf (2013), que consolidou sua estética e narrativa pessoal. O salto definitivo ocorreu com Flower Boy (2017), indicado ao Grammy. Dois anos depois, ele venceu o prêmio de Melhor Álbum de Rap com Igor (2019), projeto que mostrou sua faceta mais experimental e melódica.
Em Call Me If You Get Lost (2021), Tyler apresentou uma mistura de rap clássico, soul e jazz, consolidando-se como um dos artistas mais versáteis de sua geração. O disco rendeu uma turnê de mais de 80 datas. Em seguida, lançou Chromakopia (2024) e Don’t Tap The Glass (2025), confirmando seu ritmo criativo intenso mesmo enquanto estava na estrada. Todo seu histórico ajuda a entender a dimensão de sua fala nas Filipinas. Com uma década marcada por projetos ambiciosos, turnês globais e prêmios, o cansaço físico e mental relatado pelo artista ganha ainda mais peso.
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Fonte: rollingstone.com.br
