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Netanyahu ordena negociar libertação de reféns e fim da guerra


O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta quinta-feira (21) que deu ordens para que sejam iniciadas negociações com o grupo terrorista Hamas para a libertação dos reféns que permanecem na Faixa de Gaza e para o fim da guerra “em condições aceitáveis”.

De acordo com informações do jornal The Times of Israel, o premiê israelense fez o anúncio em uma mensagem de vídeo transmitida pela Divisão de Gaza sob o Comando Sul das Forças de Defesa de Israel (FDI).

“Estamos na fase da vitória decisiva. Vim hoje à Divisão de Gaza para aprovar os planos que as FDI apresentaram a mim e ao ministro da Defesa para assumir o controle da Cidade de Gaza e derrotar o Hamas”, disse Netanyahu.

“Ao mesmo tempo, dei instruções para o início imediato de negociações para a libertação de todos os nossos reféns e para o fim da guerra em condições aceitáveis ​​para Israel”, acrescentou o primeiro-ministro.

“Essas duas coisas — a derrota do Hamas e a libertação de todos os nossos reféns — andam de mãos dadas”, disse Netanyahu, que afirmou que “aprecia muito a mobilização dos soldados da reserva e, claro, do exército permanente, em prol desta missão vital”.

O premiê não deu maiores detalhes sobre como seriam essas negociações. Cinquenta reféns permanecem em Gaza, dos quais apenas 20 estariam vivos, segundo o governo de Israel.

No início da semana, o Hamas aprovou uma proposta, mediada por Egito e Catar, que prevê um cessar-fogo de 60 dias, durante o qual parte dos reféns seria libertada. Porém, o governo de Israel tem afirmado que só aceitará um acordo que resulte na libertação de todos os reféns.

No final de julho, os Estados Unidos e Israel se retiraram de negociações em Doha, no Catar, alegando “falta de vontade” do Hamas para chegar a um cessar-fogo.

Na quarta-feira (20), as FDI emitiram cerca de 60 mil ordens de recrutamento para reservistas, depois da aprovação na noite anterior pelo ministro da Defesa, Israel Katz, dos planos militares para tomar a Cidade de Gaza.



Fonte: Revista Oeste

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