A Neat Burgers, cadeia de hamburgueria vegana que tinha o piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton e o ator Leonardo DiCaprio como sócios, fechou as portas depois de seis anos. Conhecida por oferecer refeições 100% veganas, a rede enfrentava dificuldades principalmente financeiras desde antes da pandemia.
Segundo o jornal britânico The Sun, a empresa registrou um prejuízo de 7,9 milhões de libras (cerca de R$ 60,3 milhões) em 2022, além de perdas de 3,2 milhões de libras (aproximadamente R$ 24,4 milhões) no ano anterior. Na época, diversas unidades já haviam sido fechadas em Londres e Nova York.
Hamburgueria: estratégia ineficaz
Em comunicado divulgado naquele período, a empresa justificou o redimensionamento das operações como parte de uma estratégia de reestruturação. “Nosso foco agora estará concentrado nos restaurantes onde temos os melhores desempenhos. Em certos momentos é melhor dar um passo atrás antes de dar um grande passo adiante”.

Apesar da tentativa de recuperação, em 2025 restavam apenas duas lojas da Neat Burgers no Reino Unido, ambas fechadas nesta semana. A decisão marca desse modo o fim da operação da rede no país, conforme disse um porta-voz da empresa ao The Sun.
Impacto sobre os funcionários e os investidores
Assim, com o encerramento das atividades, cerca de 150 funcionários devem perder seus empregos. A empresa não deu detalhes sobre o futuro da marca em outros mercados ou sobre possíveis reestruturações fora do Reino Unido.
Lewis Hamilton, que se tornou vegano em 2017, sempre defendeu alternativas alimentares mais saudáveis. Em entrevistas, já afirmou que o objetivo da Neat era oferecer “uma opção saborosa e empolgante” para quem deseja reduzir o consumo de carne. Leonardo DiCaprio, por sua vez, adota uma dieta vegetariana flexível.
Ano turbulento também nas pistas
O fim da Neat Burgers representa, dessa forma, mais um revés para Hamilton, que vive um início de temporada difícil em sua estreia pela Ferrari. No Grande Prêmio da Arábia Saudita, o piloto terminou apenas na sétima colocação. Depois da prova, chegou a dizer que precisava sobretudo de um “transplante de cérebro” para entender o comportamento do novo carro.
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Fonte: Revista oeste