O deputado federal Antônio Carlos Rodrigues (PL-SP) se manifestou, nesta terça-feira, 15, sobre as críticas que recebeu por não assinar o requerimento de urgência para a votação da anistia aos presos do 8 de janeiro.
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“Não é os que chegaram agora que vão ditar regras para mim”, disse Rodrigues. “Não vão ditar, não. Sou o PL de origem, o PL que construí e ajudei a fundar. Vocês estão enganados, mas muito enganados mesmo com o que ficam falando”.
Prezado Antônio Carlos Rodrigues @acrodriguessp (PL-SP), relembro que se não fossem os “novos do PL” o senhor não seria deputado.
Acredito que assunto interno deva ser tratado internamente, mas como publicizou e dizendo sempre votar com o PL, siga esta coerência, vote pela… pic.twitter.com/buGp8Syxiz
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) April 16, 2025
Nas redes sociais, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) rebateu as declarações de Rodrigues. “Prezado Antônio Carlos Rodrigues, relembro que, se não fossem os ‘novos do PL’, o senhor não seria deputado”, publicou o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, no X. “Siga esta coerência, vote pela anistia igual à esmagadora maioria dos deputados do PL e siga a orientação do líder.”
Contra anistia, deputado tem boa relação com Moraes
Rodrigues foi o único deputado do PL que não assinou o documento. Ele tem bom relacionamento com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com quem mantém contato há três décadas, segundo a CNN. Moraes é o relator dos processos relacionados aos atos do 8 de janeiro.

Durante o discurso na tribuna, Rodrigues argumentou que o texto da anistia, da forma como está, “pode gerar mais rupturas do que consenso”. Disse ainda que está no PL há mais de 25 anos e que sua trajetória política sempre foi pelo partido.
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Antônio Carlos Rodrigues já foi suplente de Marta Suplicy no Senado e ministro dos Transportes no governo Dilma Rousseff (PT).
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Fonte: Agência Brasil