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Missão: Impossível – O Acerto Final celebra legado da franquia em despedida de Tom Cruise


Entrar na sala de cinema para assistir aMissão: Impossível – O Acerto Final é como um encontro marcado com uma lenda viva do cinema de ação. Saber que aquela pode ser a última vez que veremos Tom Cruise desafiando o impossível como Ethan Hunt cria uma mistura intensa de emoção, nostalgia e expectativa. Cada cena e cada salto arriscado carregam o peso de uma despedida, não só de um personagem, mas de uma trajetória que acompanhamos por quase três décadas. É um momento de celebração e de coração apertado, porque, por mais que a missão termine, a marca que essa franquia e esse ator deixaram em nossos corações fica para sempre.

Missão: Impossível – O Acerto Final é um filme que, desde o início, apresenta-se como uma reconstituição cuidadosa da jornada já trilhada por Ethan Hunt (Tom Cruise) e sua equipe. O longa do diretor Christopher McQuarrie (Top Gun: Maverick) valoriza ainda mais essa trajetória, destacando Hunt como o escolhido, o herói silencioso que carrega o peso de salvar o mundo em cada missão, uma escolha explicada pelo próprio Luther (Ving Rhames) em uma fala que confirma a importância única de Hunt dentro dessa saga. Mais do que uma continuação de Missão: Impossível – O Acerto de Contas, o filme é uma celebração do legado e da força da franquia, revisitando e resgatando elementos que os fãs já conhecem, com a intenção de preparar o terreno para o desfecho que se aproxima.

Essa é, sem dúvida, a mais impossível das missões para Tom Cruise e seu personagem. Mas Ethan não está sozinho: sua equipe também enfrenta tarefas de altíssima precisão, como cortar cabos na sequência exata e desplugar um aparato em questão de milissegundos — um piscar de olhos que pode definir o destino da humanidade. É exatamente nessa suspensão da descrença que toda a franquia se sustenta, e que, por quase três décadas, tem mantido o público fiel e investido. Passamos por poucas e boas com Ethan Hunt, e se desta vez ele diz que vai dar certo, só podemos confiar — afinal, depois de todo esse tempo, quem ousaria duvidar de um homem que virou sinônimo de missão impossível? A Entidade, a inteligência artificial que surgiu como antagonista no filme anterior, assume aqui um papel ainda mais simbólico, pois só poderia ser guardada no lugar mais seguro e inesperado: o bolso do próprio Ethan, longe das mãos corruptas dos poderosos que almejam controle absoluto.

As cenas de ação são, como sempre, um show à parte. A sequência do submarino, embora remeta a outras da franquia onde Tom Cruise prende a respiração por muito tempo embaixo d’água, carrega uma tensão diferente, maior, explorando a claustrofobia e o perigo iminente de um ambiente tão inóspito. Já a eletrizante sequência do clímax entre os aviões leva o espectador a um voo tenso, onde Ethan enfrenta um vilão desprezível, Gabriel (Esai Morales), que tem nas mãos o poder de destruir o mundo. O confronto nas alturas não é apenas ação, é a materialização do que está em jogo: a salvação da humanidade por um herói discreto, que nunca vestiu capas ou fantasias em suas missões, apenas equipamentos funcionais: uma roupa de mergulho para respirar sob a água, uma câmara de descompressão para voltar à vida, instrumentos que reforçam seu realismo e humanidade em meio ao espetáculo.

E é nesse cenário de perigo, tensão e emoção que o filme encontra sua maior força, especialmente nos seus momentos finais. O tom melódico e a carga emocional transbordam quando novamente nos damos conta que esta pode ser a última vez que veremos Tom Cruise na pele de Ethan Hunt, entregando-se de corpo e alma em cada salto, cada luta e cada risco. Não são apenas cenas de ação; são despedidas silenciosas e heroicas, que arrepiam o fã e celebram a trajetória de uma das maiores franquias do cinema de ação. Esse adeus, mesmo cheio de adrenalina, tem um sabor agridoce, um misto de conquista e nostalgia que só reforça o legado deixado por Cruise e sua equipe.

Missão: Impossível – O Acerto Final não é perfeito, e seus tropeços narrativos existem, assim como a recorrente suspensão da descrença e os diálogos autoexplicativos que já viraram marcas registradas da série. Mas é essa mesma confiança no personagem, no elenco e na história que sustenta o filme até o fim, fazendo com que as quase três horas de entretenimento passem voando. Se esta for, de fato, a despedida do astro do papel que o imortalizou na ação, resta-nos celebrar uma conclusão vibrante, emocionante e cheia de alma. Porque, no universo de Missão: Impossível, enquanto Tom Cruise estiver no comando, o impossível jamais será definitivo. Resta torcer para que o mundo consiga seguir em frente sem o seu Ethan Hunt.

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Fonte: rollingstone.com.br

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