PUBLICIDADE

Mauro Vieira alega ‘razões humanitárias’ para asilar peruana


O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que o asilo diplomático concedido à ex-primeira-dama do Peru foi baseado em fundamentos legais e humanitários. “O asilo diplomático foi concedido com base no estabelecido na convenção de Caracas, também com base no que está prescrito na legislação brasileira”, disse nesta sexta-feira, 18.

Segundo ele, a decisão considerou o estado de saúde da solicitante. “Do nosso ponto de vista, foi também concedido com base em questões humanitárias”, relatou. “Ela foi recentemente operada por uma questão grave de coluna vertebral. Está em recuperação, precisa continuar em tratamento e estava acompanhada de um filho menor.”

+ Leia mais notícias de Brasil em Oeste

Vieira explicou que o marido da ex-primeira-dama está preso, o que compromete a situação familiar. “O marido condenado está detido e, portanto, o filho menor também estaria abandonado, desprotegido.”

O ministro disse ainda que o governo peruano respondeu rapidamente ao pedido. “Foi com base em critérios humanitários, que também foi ao motivo da do governo peruano conceder imediatamente”, disse.

Leia mais:

Mauro Vieira justifica uso de avião da Força Aérea

Vieira justificou o uso de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para transportar a ex-primeira-dama do Peru ao Brasil por questões de segurança e agilidade. “O avião da FAB existe para servir ao governo brasileiro em ações dos mais diferentes aspectos, das mais diferentes motivações”, disse.

Segundo Vieira, a situação exigia uma resposta rápida e não havia alternativas viáveis. “Nesse caso específico, foi a única forma em que havia de retirá-la com segurança e rapidez do país, com a concordância do governo peruano”, declarou.

Lula com a então primeira-dama Nadine Heredia e o então presidente peruano Ollanta Humala | Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Ele afirmou que outras possibilidades de transporte foram descartadas. “Não havia a possibilidade que ela viajasse por terra, por mar ou mesmo por avião, e o interesse era de retirar de lá no mais curto prazo possível”, relatou. “Por isso foi feito por um avião da Força Aérea Brasileira.”

Vieira destacou que, depois da autorização do Peru, a responsabilidade pelo transporte era do Brasil. “A nossa parte, tendo solicitado justamente a vinda dela ao Brasil, como exilada diplomática, nós tínhamos que fornecer”, revelou. “Temos obrigação, pelas convenções, de fornecer o transporte.”

Leia também: “A volta dos Irmãos Petralha”, reportagem de Augusto Nunes e Eugenio Goussinsky publicada na Edição 239 da Revista Oeste





Fonte: Agência Brasil

Leia mais

PUBLICIDADE