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Marcelo Teixeira diz que venda de Luca Meirelles foi boa para o Santos e tenta “blindar” a base


Marcelo Teixeira está no segundo ano de gestão (Crédito: Raul Baretta/Santos FC)

A falta de efetividade do ataque do Santos é um dos maiores problemas atuais da equipe, que briga para não cair no Campeonato Brasileiro. Os homens de frente estão tendo dificuldades em balançar as redes, enquanto um Menino da Vila, artilheiro na base, começa a se destacar no futebol europeu: Luca Meirelles.

Luca foi negociado por 12 milhões de euros em agosto. Desde então, soma oito partidas e quatro gols na Ucrânia. O Santos manteve 15% sobre o lucro de uma futura venda – uma chamada cláusula de mais-valia. Se o atleta for transferido, por exemplo, por 20 milhões de euros, o Peixe terá direito a 1,2 milhão de euros.

Marcelo Teixeira, presidente do Peixe, defendeu em entrevista ao De Olho No Peixe a venda precoce do atacante ao Shakhtar Donetsk. Segundo o cartola, o negócio foi considerado positivo e não representa mudança na estratégia do clube em valorizar a base. Luca Meirelles vinha tendo poucas oportunidades no time principal até então.

“A venda foi boa e o Santos manteve percentual”.

Ao explicar a negociação, Teixeira afirmou que o clube agiu dentro do planejamento.

“Com relação à venda do Luca, o valor foi uma boa venda para um jogador da capacidade dele. E é importante dizer: o Santos permanece com um percentual do atleta. Então não foi uma saída definitiva, sem retorno. Existe a possibilidade de nova receita para o clube numa futura negociação”.

Teixeira também contextualizou que transferências de jovens não são exceções no cenário atual do futebol brasileiro.

“Hoje é inevitável. Palmeiras, Flamengo, São Paulo, todos esses clubes negociam atletas até mais jovens do que o próprio Luca. O Santos também recebe propostas por jogadores da base, até mais novos, e nós não temos feito essas vendas. A única negociação que realizamos foi a dele. A base é prioridade e estamos protegendo esses meninos”.

O mandatário alvinegro detalhou ainda que o foco segue sendo blindar talentos e mantê-los no elenco profissional.

“Sobre os meninos da base, o trabalho é muito cuidadoso. Nós avaliamos atleta por atleta, desde o Sub-15, Sub-17 e Sub-20. Estamos antecipando contratos e garantindo segurança às famílias. O Santos precisa se resguardar e, por isso, temos colocado multas contratuais mais altas para manter esses jogadores o máximo de tempo possível aqui”.

Teixeira acrescentou que o clube vive um processo de reconstrução gradual do elenco.

“O Santos praticamente não negociou atletas nesta janela. Pelo contrário, reforçou o time e está rejuvenescendo o elenco de forma planejada, mirando 2026. E isso está dentro da promessa de campanha: priorizar a base e manter esses jogadores no profissional pelo maior tempo possível. Essa é a essência da história do Santos”.



Fonte: Placar

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