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Malafaia critica Temer por não citar Michelle Bolsonaro como nome forte para 2026


O pastor Silas Malafaia criticou o ex-presidente Michel Temer (MDB) por não ter citado o nome da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro como um nome forte para concorrer às eleições de 2026 pelo campo da direita. A crítica ocorreu após o emedebista defender uma candidatura única de oposição, e não a de cinco governadores que são apontados como presidenciáveis contra a reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em uma entrevista à TV Band neste final de semana, Temer disse ter conversado com Ratinho Júnior (PSD-PR), Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União-GO), Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e, há alguns meses, com Eduardo Leite (RS), que acaba de se filiar ao PSD.

“Se existe uma articulação para um candidato da direita, caso o vergonhoso impedimento de Bolsonaro persista, o senhor [Temer] esqueceu do candidato mais bem avaliado na pesquisa depois de [Jair] Bolsonaro. MICHELLE ! Ela reúne os votos dos bolsonaristas ,direita mulheres e evangélicos”, disparou Malafaia na noite deste domingo (11) em uma rede social.

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Temer disse, na entrevista, que se os cinco governadores se lançarem à presidência, Lula será o único da esquerda e que terá uma “vantagem extraordinária” pela pulverização de votos da oposição.

“De fato, sob um critério palpável e objetivo, se saírem cinco de um lado e um único do outro, é claro que este único do outro terá uma vantagem extraordinária. Espero que haja dois ou três candidatos de programas determinados, sem muitas candidaturas”, afirmou.

Além de Malafaia, o ex-chefe da Secretaria de Comunicação do governo Bolsonaro, Fabio Wajngarten, postou também em uma rede social que não existe uma “direita sem Bolsonaro”, e criticou o movimento em busca de um candidato alternativo em oposição a Lula. 

“Se continuarem nessa palhaçada de “direita sem Bolsonaro” eu vou manobrar dia e noite por uma chapa pura. Tem muitos mandatos batendo palmas. Eleição é voto e o bolsonarismo é a usina geradora deles”, escreveu.

Michel Temer também criticou a polarização política nas últimas eleições no Brasil e disse que o povo está mais interessado no resultado do governo. Para ele, “essa coisa de esquerda e direita é muito eleitoreira”.

Ele ainda defendeu que o país chegue a um consenso sobre a anistia dos condenados pelo atos de 8 de janeiro de 2023 sem “conflito” entre o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF), com redução das “penas exageradas”.



Fonte: Revista Oeste

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