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Lula empata com Bolsonaro, Michelle e Tarcísio em eventual disputa em 2026


Uma nova rodada de intenção de votos para 2026 mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) empataria em uma eventual disputa de segundo turno para a presidência da República com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), de São Paulo.

O levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta segunda (25) mostra que o ex-presidente segue como o nome mais forte da oposição mesmo estando inelegível pela Justiça e às vésperas do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por supostamente liderar uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Seus dois possíveis herdeiros de capital político também despontam como nomes fortes da oposição para tentar barrar a reeleição do petista.

A pesquisa, no entanto, aponta um ganho de votos do petista na comparação com o levantamento realizado em junho, assim como o visto em outras apurações recentes. Isso se reflete na avaliação do governo, em que a desaprovação de Lula diminuiu de 56,7% para 53,6%, resultando em um aumento da aprovação de 39,8% para 42,9%.

O Paraná Pesquisas ouviu 2.020 eleitores entre os dias 17 e 21 de agosto em 163 municípios brasileiros. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

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Pesquisa Espontânea

Em um levantamento espontâneo, sem a apresentação dos nomes dos candidatos aos entrevistados, Lula e Bolsonaro empatam na margem de erro, com larga vantagem sobre os demais candidatos:

  • Lula (PT): 20,4%;
  • Jair Bolsonaro (PL): 19,8%;
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos): 1,3%;
  • Ratinho Jr. (PSD): 0,7%;
  • Michelle Bolsonaro (PL): 0,7%;
  • Ciro Gomes (PDT): 0,5%;
  • Romeu Zema (Novo): 0,5%;
  • Ronaldo Caiado (União): 0,3%;
  • Outros nomes citados: 0,8%;
  • Ninguém/branco/nulo: 7,2%;
  • Não sabe/não opinou: 47,8%.

Pesquisa estimulada

Já em diferentes cenários estimulados, com a apresentação dos nomes dos candidatos aos entrevistados, Lula e Bolsonaro também empatam na margem de erro, mas o petista leva vantagem sobre os demais nas outras apurações:

Cenário 1

Bolsonaro como candidato da oposição, embora esteja inelegível pela Justiça:

  • Jair Bolsonaro (PL): 35,2%;
  • Lula (PT): 34,8%;
  • Ciro Gomes (PDT): 7,9%;
  • Ratinho Jr. (PSD): 6,2%;
  • Ronaldo Caiado (União): 3,1%;
  • Renan Filho (MDB): 0,7%;
  • Nenhum/branco/nulo: 7,1%;
  • Não sabe/não opinou: 4,9%.

Em uma disputa de segundo turno, ambos novamente empatam na margem de erro:

  • Jair Bolsonaro (PL): 44,4%, ante 46,5% em junho;
  • Lula (PT): 41,5%, ante 39,7%;
  • Nenhum/branco/nulo: 8,8%;
  • Não sabe/não opinou: 5,4%.

Cenário 2

Michelle Bolsonaro como candidata da oposição disputando com Lula:

  • Lula (PT): 35,1%;
  • Michelle Bolsonaro (PL): 29,8%;
  • Ciro Gomes (PDT): 9,4%;
  • Ratinho Jr. (PSD): 7,7%;
  • Ronaldo Caiado (União): 4,6%;
  • Renan Filho (MDB): 0,7%;
  • Nenhum/branco/nulo: 8,2%;
  • Não sabe/não opinou: 5,4%.

Por outro lado, Lula e Michelle empatam na margem de erro no segundo turno:

  • Michelle Bolsonaro (PL): 43,4%, ante 44,4% em junho;
  • Lula (PT): 42,3%, ante 40,6%;
  • Nenhum/branco/nulo: 8,7%;
  • Não sabe/não opinou: 5,6%.

Cenário 3

Com Tarcísio de Freitas como representante da oposição na disputa com Lula:

  • Lula (PT): 35,1%;
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos): 24,5%;
  • Ciro Gomes (PDT): 9,9%;
  • Ratinho Jr. (PSD): 8,8%;
  • Ronaldo Caiado (União): 4,6%;
  • Renan Filho (MDB): 1,2%;
  • Nenhum/branco/nulo: 9,9%;
  • Não sabe/não opinou: 6%.

Já com o governador de São Paulo, o empate é exato:

  • Lula (PT): 41,9%, ante 40,1% em junho;
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos): 41,9% ante 43,6%;
  • Nenhum/branco/nulo: 10,4%;
  • Não sabe/não opinou: 5,7%.

Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais  

Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população.

Métodos de entrevistas, composição e número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar no resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.

Pesquisas publicadas nas eleições de 2022, por exemplo, apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna. Feitos esses apontamentos, a Gazeta do Povo considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.



Fonte: Revista Oeste

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