O cantor e compositor mineiro Lucas Pretti lançou seu primeiro álbum, Cara Ideal (2025), em 16 de setembro. O projeto consolida a trajetória de Pretti e inaugura uma nova fase em sua carreira.
O disco funciona como um “confessionário pop”, no qual Lucas constrói um retrato íntimo de si, assumindo falhas, contradições e desejos ao longo das nove músicas. A obra se estrutura em torno de seus defeitos e de sua concepção sobre o que significa ser um “cara ideal” e um homem.
Cara Ideal, no fim das contas, é uma entrega artística e um convite sincero do Lucas Pretti ao público para conhecer quem ele realmente é. O álbum cumpre a missão de introduzir Lucas em uma nova fase ao mesmo tempo que reflete a jornada pessoal do artista e o seu orgulho recém-descoberto, mesmo com os defeitos. Abaixo, veja o faixa a faixa nas palavras do próprio artista:
Falo Demais
“O primeiro single e a faixa 01 do disco foi também a primeira a ser escrita. Começando o álbum com um pouquinho de pop-rock, ela serviu como uma prévia do tema autoreflexivo do disco e deu início a tudo com a primeira frase ‘abram as cortinas, que meu show vai começar’.”
Falo & Desfalo
“Eu adoro que sucedendo Falo Demais temos Falo & Desfalo, apontando minhas contradições recorrentes (geminiano) e indiretamente já avisando ao ouvinte que o que é dito no álbum deve ser levado com um pouco de flexibilidade.”
Egoísta
“Egoísta foi uma faixa muito divertida de produzir, não só porque sempre quis introduzir um pouco de brega na minha música (sou apaixonado pela viradinha antes do refrão de egoísta), mas também pela companhia incrível do Johnny e da Azzy. Sou um homem de poucos feats por enquanto, então ter tido a oportunidade de trabalhar com dois artistas que admiro tanto e que compraram tanto a minha visão foi realmente especial.”
Safado
“Safado é outra parceria surpreendente nesse álbum. O Funk tem um papel fundamental quando se fala de música popular brasileira, e já que eu ia me aventurar por esses lados, tive a sorte de estar acompanhado do Gabriel, que é uma grande referência quando se fala do gênero.”
GPS
“GPS foi uma grande incógnita na hora da produção. Pensamos em vários caminhos criativos para ela, mas por final decidimos explorar um ritmo mais latino. Sempre amei as guitarrinhas de bachata.”
Devo me odiar
“Devo me odiar foi composta mais para o final do processo do álbum, e eu sabia que precisávamos de uma música mais dramática e densa. Escrevemos ela um pouco mais retrô, mas na hora da produção demos uma modernizada nela e o resultado é uma das minhas faixas favoritas.”
Fatias
“Em fatias eu exploro a impermanência do nosso ser como um objeto integro, e me desprendo de partes de mim que ficaram pra trás e não pertencem mais a minha vida. Queria que fosse uma música fácil de ouvir e refletir sobre, então mantivemos a produção bem simples e acústica nessa faixa.”
Um lance qualquer
“Meu momento popstar [risos]! Acho ela uma música tão jovem, solar, animada e dançante. Para mim essa é a música mais classicamente ‘Pop’, tanto na produção, quanto na composição que traz uma metáfora contínua sobre não aceitar menos do que você merece. Usei uma referência de Sex and The City para compor ela, quando a Charlotte fala pra mãe do Trey que ela vale um milhão na hora de assinar o pré-nupcial.”
Cara ideal
“O que dizer sobre a faixa título, além de que sou o fã número 1 dela. Foi a última a ser escrita, e eu e a Barbara Dias escrevemos ela em menos de 2 horas. Eu queria resumir o álbum de alguma forma grandiosa e surpreendente. A música vira nos últimos 45 do segundo tempo, mas ela fecha o disco com emoção, bagunça, e fogos de artifício!”
Fonte: rollingstone.com.br
