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Kiev prendeu 52 militares ucranianos por ações pró-Rússia


O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) informou nesta sexta-feira (15) que, desde o início da guerra de agressão da Rússia, deteve 52 de seus militares que trabalhavam para Moscou, dos quais 44 já foram condenados a penas de 12 a 15 anos de prisão.

“O SBU descobriu 207 agentes dos serviços especiais russos que coletavam informações sobre as Forças de Defesa e as instalações militares da Ucrânia”, disse o órgão de inteligência em um comunicado, no qual detalhou a detenção dos 52 militares e as condenações por traição para 44 deles.

O SBU citou como exemplo o “antigo comandante da unidade das Forças de Operações Especiais das Forças Armadas da Ucrânia que vazou para os ocupantes os planos de operações de combate das forças especiais ucranianas atrás das linhas inimigas”.

Esse militar já foi condenado a 15 anos de prisão, segundo o comunicado da inteligência ucraniana.

O SBU reporta recorrentemente casos como o do militar ou de civis que operam a favor da Rússia. Na quinta-feira, o SBU comunicou a detenção de uma célula de quatro pessoas que trabalhava para a Rússia e planejava participar de ataques russos contra a cidade de Odessa, no sul da Ucrânia.

“Eles prepararam para o FSB [Serviço Federal de Segurança, antiga KGB] as coordenadas dos armazéns onde as armas, munições e suprimentos das tropas ucranianas eram guardados, e também procuraram as localizações geográficas das unidades de defesa aérea para ajustar os ataques dos russos”, detalhou o SBU sobre este outro caso.

O SBU especificou que um dos detidos era um homem que trabalhava como segurança em uma escola de artes marciais e tinha um contato na península da Crimeia, anexada ilegalmente pela Rússia em 2014.

Esse contato é um colaborador dos serviços de inteligência da Rússia e alguém próximo a Igor Markov, ex-líder do Partido das Regiões, uma legenda proibida em 2023 e à qual esteve vinculado o ex-presidente ucraniano, foragido na Rússia, Viktor Yanukovych.



Fonte: Revista Oeste

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