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Irmã Dulce: O Anjo Bom da Bahia que virou Santa


Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes nasceu em Salvador, no dia 26 de maio de 1914. Desde muito jovem, demonstrava compaixão pelos mais necessitados, acolhendo mendigos e doentes em sua casa ainda na adolescência. Aos 19 anos, ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus e passou a ser chamada de Irmã Dulce, em homenagem à mãe falecida.

 

Inicialmente, trabalhou como professora em um colégio mantido pela congregação, mas seu verdadeiro chamado estava nas ruas. Em 1935, passou a prestar assistência em comunidades pobres de Salvador, como Alagados, oferecendo cuidados médicos e apoio aos que viviam em condições precárias.

 

Em 1959, Irmã Dulce fundou as Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), que se tornariam um dos maiores complexos de saúde filantrópica do Brasil. A iniciativa começou de forma improvisada: ela ocupou um galinheiro ao lado do convento para abrigar doentes abandonados. Ali nasceria o Hospital Santo Antônio, que hoje realiza mais de cinco milhões de procedimentos por ano, sempre de forma gratuita.

 

A dedicação de Irmã Dulce ultrapassou fronteiras. Em 1988, foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz por suas ações humanitárias. Seu reconhecimento também veio da Igreja: foi beatificada em 2011 pelo Papa Bento XVI e canonizada em 13 de outubro de 2019 pelo Papa Francisco, recebendo o nome de Santa Dulce dos Pobres – a primeira santa brasileira.

 

Mesmo após sua morte, em 13 de março de 1992, aos 77 anos, sua obra continua viva e atuante. O Memorial Irmã Dulce, inaugurado em 1993, conserva sua história, seus objetos pessoais e o espírito de serviço que marcou sua trajetória. Sua vida foi retratada no filme “Irmã Dulce”, lançado em 2014, reafirmando seu legado de amor, fé e caridade.

 





Fonte: BS9

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