Apple e Samsung não devem ter vida fácil com a linha do iPhone em meio à tensão global sobre as tarifas de Donald Trump sobre o mundo. Como aponta o respeitado analista da indústria, Ming-Chi Kuo, o melhor movimento que a Maçã pode fazer agora é continuar fabricando seus iPhones na Índia, mas o iPhone 17 e o Galaxy S26 devem encarecer.
Em uma publicação na rede social X (Antigo Twitter), o analista conhecido por inúmeros acertos sobre a Apple, sugere que é melhor a Apple fabricar seus produtos na Índia, mesmo que isso signifique ser taxada pelo governo. A solução, na visão de Kuo, seria melhor do que mover a fabricação dos smartphones aos EUA.
- Trabalhar com a fabricação do iPhone na Índia manteria os preços normais dos smartphones baixos;
- Contudo, os produtos seriam taxados em 25%, algo que a Apple possivelmente se equilibraria ao aumentar o preço dos itens;
- Fabricar o iPhone nos EUA parece inviável, visto a mão de obra mais cara e o fato do preço final do produto possivelmente ser muito mais caro.
- Trump também prometeu que Samsung e outras empresas que não fabricarem nos EUA também irão sofrer com tarifas.
Como a Apple vai lidar com tarifas e ameaças de Trump?
Em outra publicação, Kuo faz um pensamento sobre diversos cenários. Caso a Apple mova realmente a produção do iPhone aos EUA, Trump usaria disso para se fortalecer como uma genuína conquista da América. Porém, se a Apple realizasse um acordo com Trump para ficar temporariamente de fora das tarifas, “quando a necessidade de promover o ‘Made in America’ surgisse no futuro”, a pressão contra a Maçã ressurgir.
A tensão entre Trump e Apple vem escalando nos últimos dias. Primeiro, o CEO da Maçã, Tim Cook, levou uma bronca do presidente norte-americano pela não fabricação dos iPhones nos EUA, e sim na Índia. O mandatário ainda citou que a Apple precisa “construir para nós”, citando o país.
Dias depois, o presidente estadunidense ameaçou taxar a Apple em 25% caso os iPhones não fossem fabricados nos EUA. Nesse impasse, a Apple tem uma difícil decisão a tomar, e tudo deve cair diretamente no bolso dos consumidores devido aos preços mais altos, seja das taxas, seja da fabricação nos Estados Unidos.
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Fonte: TecMundo