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Indicação de Eduardo Bolsonaro para liderança da minoria


O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), classificou a escolha como “atípica” a escolha de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) liderar a minoria na Casa, após a renúncia de Caroline de Toni (PL-SC).

A decisão foi tomada pelas bancadas de oposição para preservar o mandato parlamentar de Eduardo Bolsonaro, que enfrenta um movimento da base governista para cassá-lo devido ao acúmulo de ausências sem justificativa.

A indicação será submetida à análise da Mesa Diretora, segundo Motta, que aguarda comunicação oficial sobre a decisão e pretende dialogar com os partidos de oposição antes de responder ao caso.

“Agora tenho também que registrar que a escolha de líderes não depende da presidência da Casa, são os deputados e as bancadas que fazem essa escolha. É claro que se trata de um caso atípico, nós vamos fazer uma análise, vamos conversar com os partidos de oposição e no momento certo responderei”, comentou Motta.

Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde março deste ano, articulando ações junto a aliados do presidente Donald Trump, solicitando sanções contra o Brasil e ao Supremo Tribunal Federal (STF) e pressionando pela anistia para Jair Bolsonaro e manifestantes do 8 de janeiro.

Eduardo Bolsonaro alega perseguição

O parlamentar justificou a ausência por motivos pessoais e alegação de perseguição política. Caroline de Toni continuará representando Bolsonaro em plenário, amparada por um ato da Mesa Diretora de 2015 que considera justificadas as ausências de líderes de bancada em sessões deliberativas.

A oficialização da indicação depende de despacho da presidência da Câmara. Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL, defende que o ato da Mesa de 2015 é “claro” e que não há necessidade de retorno formal da presidência.



Fonte: Revista Oeste

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