O caso de Jiang abre um debate importante sobre tecnologia e relacionamentos. Thiago Henrique Roza, psiquiatra e professor da UFPR, contextualiza o fenômeno, destacando que os chamados “AI Companions” — avatares e chatbots com inteligência artificial — podem atuar como amigos, parceiros românticos ou até terapeutas informais. Segundo ele, a solidão é um dos principais fatores que levam as pessoas a se envolverem com esses sistemas: “Embora projetar emoções humanas em objetos ou avatares não seja novidade, os avanços em IA tornam esse fenômeno muito mais prevalente. As pessoas podem desenvolver vínculos emocionais intensos com entidades digitais, muitas vezes negligenciando relações reais”.
Fonte: TecMundo