PUBLICIDADE

Goiás movimenta 1,15 bilhões de litros de leite no 1º semestre


De acordo com a edição de outubro do informativo mensal “Agro em Dados”, elaborado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa), a produção de leite no estado manteve relevância no cenário nacional no primeiro semestre de 2025. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que Goiás produziu 1,15 bilhão de litros, alta de 7,6% em relação ao mesmo período de 2024. No país, o volume chegou a 13 bilhões de litros, com crescimento de 6,9%.

Apesar da expansão, o informativo aponta que o aumento da oferta tem pressionado os preços pagos aos produtores. Em julho de 2025, o valor médio nacional apurado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) foi de R$ 2,54 por litro. “O cenário reforça a importância de estratégias de gestão voltadas à eficiência dos custos de produção”, informa a publicação.

No comércio exterior, o país mantém déficit na balança de lácteos. Em agosto, as exportações somaram cerca de US$ 7,3 milhões, enquanto as importações ultrapassaram US$ 79,1 milhões. No estado, foram exportados US$ 93,7 mil e importados US$ 452,4 mil. O volume movimentado foi de 44,2 toneladas em remessas enviadas e 62,4 toneladas em aquisições externas. O valor médio por tonelada exportada foi de US$ 2.122,23, frente aos US$ 7.250,00 dos produtos importados, diferença de 241,6%.

O levantamento destaca ainda oportunidades no mercado de produtos diferenciados, como o leite A2A2, proveniente de vacas selecionadas geneticamente para produzir apenas o tipo A2 da proteína β-caseína. A ausência da fração A1 tem sido associada a melhor digestibilidade e menor incidência de desconfortos gastrointestinais.

Segundo o Observatório do Consumidor da Embrapa Gado de Leite, a procura por esse tipo de leite vem crescendo de forma consistente, especialmente na região central do país. “O leite A2A2 representa uma alternativa estratégica para acessar nichos de mercado com maior valor agregado e potencial de expansão do consumo interno”, aponta o informativo.





Fonte: AGROLINK

Leia mais

PUBLICIDADE