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Glaucoma: a doença silenciosa que pode levar à cegueira


O glaucoma é uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo. Apesar de seu impacto potencialmente devastador, trata-se de uma condição muitas vezes silenciosa, que pode evoluir sem apresentar sintomas perceptíveis nas fases iniciais. Segundo informações da Wikipedia, o glaucoma é caracterizado por um grupo de doenças que afetam o nervo óptico, geralmente associadas ao aumento da pressão intraocular (PIO), embora nem sempre esse fator esteja presente.

 

O tipo mais comum da doença é o glaucoma de ângulo aberto, responsável por cerca de 90% dos casos. Nesse tipo, a pressão ocular aumenta lentamente ao longo do tempo, sem dor ou sintomas evidentes até que a visão periférica comece a ser comprometida. Já o glaucoma de ângulo fechado, embora menos comum, pode causar sintomas súbitos e intensos, como dor ocular, visão embaçada, náuseas e halos ao redor das luzes, sendo considerado uma emergência médica.

 

Há ainda outros tipos, como o glaucoma congênito, que afeta recém-nascidos, e o glaucoma secundário, resultado de outras doenças ou lesões oculares. Todos esses tipos têm em comum o dano progressivo ao nervo óptico, responsável por transmitir as informações visuais da retina ao cérebro.

 

Fatores de risco incluem idade avançada, histórico familiar da doença, ascendência africana ou asiática, uso prolongado de corticosteroides, pressão intraocular elevada e doenças como diabetes e hipertensão. No entanto, pessoas sem fatores de risco evidentes também podem desenvolver glaucoma, o que reforça a importância do acompanhamento oftalmológico regular.

 

O diagnóstico precoce é essencial para conter a progressão da doença. Exames como a tonometria (para medir a pressão intraocular), a campimetria visual (que avalia o campo de visão) e a oftalmoscopia (observação do nervo óptico) são fundamentais nesse processo.

 

Embora o glaucoma não tenha cura, existem tratamentos eficazes que ajudam a controlar a progressão da doença. O uso de colírios, medicamentos orais, procedimentos a laser ou mesmo cirurgias são opções utilizadas para reduzir a pressão intraocular e preservar a visão.

 

É fundamental destacar que apenas um médico oftalmologista pode diagnosticar corretamente o glaucoma e indicar o tratamento adequado. A automedicação ou a negligência com os sintomas pode levar à perda definitiva da visão.

 

Diante disso, é imprescindível que adultos — especialmente a partir dos 40 anos — realizem exames oftalmológicos periódicos. Quando detectado precocemente, o glaucoma pode ser controlado, permitindo que o paciente mantenha sua qualidade de vida e visão por muitos anos. Em tempos em que a saúde ocular é frequentemente negligenciada, conscientizar-se sobre o glaucoma é uma medida de prevenção poderosa.

 





Fonte: BS9

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